Teoria Neutralista: A importância relativa da deriva e da seleção

Pode parecer que para todo lugar que olhemos, vemos evidências de seleção natural: os organismos parecem estar bem adaptados aos seus ambientes. Mas a teoria neutralista da evolução molecular sugere que grande parte da variação genética nas populações é o resultado de mutações e deriva genética e não de seleção.

Basicamente, a teoria sugere que se uma população carrega várias versões diferentes de um gene, a probabilidade é de que cada uma dessas versões seja igualmente boa na realização de seu trabalho – em outras palavras, que a variação é neutra: se você carrega a versão A ou a versão B do gene, não afeta sua aptidão.

A teoria neutralista é facilmente mal interpretada. Ela NÃO sugere:

  • Que os organismos não são adaptados aos seus ambientes
  • Que toda variação morfológica é neutra
  • Que TODA variação genética é neutra
  • Que a seleção natural não é importante para moldar genomas

O ponto mais importante da teoria neutralista é simplesmente que quando vemos várias versões de um gene em uma população, é possível que suas frequências estejam apenas derivando por aí. Os dados apoiando e refutando a teoria neutralista são complicados. Descobrir quão amplamente a teoria neutra se aplica é ainda tópico de muita pesquisa.

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Tradução em espanhol do site Entendendo a Evolução para Professores da Sociedade Espanhola de Evolução Biológica.