Quando a seleção sexual deserta (1 de 2)

O conceito de seleção sexual desertora ilustra uma das maneiras que a seleção sexual, hipoteticamente, trabalha.

O dilema da escolha feminina:
Isso leva a uma questão interessante: como preferências femininas por traços como caudas longas e coloridas evoluíram? Afinal de contas, se uma fêmea escolhe um macho com uma cauda longa e estranha, os filhos dela provavelmente terão uma cauda similar – e essa cauda pode diminuir suas chances de sobrevivência ao atrair predadores. Como a seleção natural pôde agir para selecionar uma preferência por um traço desvantajoso?

Faz sentido para uma fêmea escolher um parceiro baseado nos traços que o ajuda a sobreviver. Por exemplo, um pássaro fêmea faria bem em escolher um parceiro de aparência forte e sem doenças. Esse macho carrega “bons” genes que permitem que ele resista a doenças e consiga comida o suficiente – e ele passará esses genes para seus descendentes.

Entretanto, há muitos exemplos de fêmeas escolhendo parceiros baseando-se em traços menos úteis (por exemplo, complexidade do canto) ou até traços que diminuem as chances de sobrevivência (ex. plumagem brilhantemente coloridas, como no caso do pavão). Esses casos se apresentam para biólogos evolutivos como um quebra-cabeça. Como essas preferências surgiram em primeiro lugar? Se uma fêmea escolhe um parceiro com plumas brilhantes, seus filhos terão plumas brilhantes, o que é provável de atrair predadores. Um gene para escolher machos brilhantes e coloridos parece não ser vantajoso. Como esses genes se espalharam pela população?

• Foto do pavão cortesia de Rock Maple Farm.

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Tradução em espanhol do site Entendendo a Evolução para Professores da Sociedade Espanhola de Evolução Biológica.