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Avaliação da disciplina

Registro das avaliações da disciplina feitas pelos(as) estudantes.

2017

Pontos fortes

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  • Conjunto dos artigos (um introdutório e dois obrigatórios; um clássico e um moderno).
  • Perspectiva histórica que a disciplina traz.
  • Turma pequena (facilitou ficar à vontade e participar).
  • Exercícios são legais e importantes para entender certos conceitos e teorias.
  • Aulas são importantes.
  • Texto “I don´t know” na primeira aula foi bem legal.
  • Primeira moderação de discussão pelos professores foi bom.

Pontos Fracos

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  • Muitas moderações para cada aluno esse ano, algumas sequenciais, deixando o processo pesado/ estressante.
  • Época do curso (fim do ano é ruim, sobreposição com outras disciplinas também).
  • Embora seja bom avisar sobre a disciplina e leituras bem antes da disciplina começar, solicitar que comecem a leitura antes não funciona (muitos têm compromissos antes e não têm tempo, e se lêem com antecedência esquecem e tem que ler de novo).
  • Algumas moderações acabaram seguindo a estrutura do artigo sem procurar provocar discussões sobre questões mais centrais/ relevantes (i.e. ficaram na releitura em sala dos textos).
  • Faltou aula de teoria neutra e biogeografia de ilhas.

Sugestões

  • Mais créditos – uma vez que a disciplina dá muito trabalho.
  • Aulas de exercícios foram mais longas/ lentas do que necessário (propuseram talvez 1 hora para eles discutirem sozinhos e anotarem dúvidas e aí Paulo esclarece as dúvidas e faz algumas provocações).
  • Aulas expositivas deveriam ser todas mais interativas (gostaram do esquema mais de conversa que Paulo fez e eu copiei na minha última aula).
  • Incluir aulas para biogeografia de ilhas e teoria neutra (as que hoje são só exercícios). Foi consenso que seria melhor do que a aula geral juntando os três tópicos.
  • Dar feedback pessoal aos alunos sobre participação nas discussões/ moderações.
  • As colocações/ inserção dos professores nas discussões por vezes tomaram mais tempo do que o adequado (não foi consenso). Porém estas intervenções são importantes, pois aprofundam e mostram que há vários pontos de vista.
  • Mais preparação dos professores em sua moderação.
  • Um momento no meio da disciplina para eles lerem sobre a estrutura do ensaio em casa e trazerem dúvidas para esclarecer com a gente (e.g. 30 min para esclarecer dúvidas no final de uma aula).
  • Orientar moderadores no sentido de pensar poucas questões centrais e gerais, provocadoras; chamar a atenção da importância de aproveitar os ganchos dos demais em vez de forçar a discussão a ficar nos trilhos programados pelos moderadores; tentar sintetizar uma lista de dicas para a moderação a partir dos links do site.
  • Mais de 2 moderações por aluno é demais – limitar a 2 que não sejam sequenciais.
  • Happy hour no final do curso com todos os alunos e professores presentes.

Sobre os textos usados:

  • Mudar texto moderno de teoria neutra pois não é sobre teoria neutra e é muito parecido com o texto de nicho/ competição.
  • Moderno de biogeografia de ilhas – trocar, pois o texto tem muitas falhas centrais (mas acham que ter pelo menos um texto com algumas falhas é importante e o texto moderno de processos históricos e biogeográficos pode cumprir esse papel pois tem falhas na execução mas a ideia/ abordagem é muito legal).
  • Trocar o introdutório de metacomunidades (atrapalhou muita gente que ficou tentando entender os paradigmas que por fim não fazem muito sentido).

2016

Pontos fortes

  • Carga de leitura adequada
  • As discussões funcionam muito bem.
  • As orientações dos professores sobre participação e moderação das discussões
  • Textos-base são eficazes para nivelar conhecimento sobre cada tópico.
  • Discussão de um texto clássico e outro moderno
  • Preocupação com a contextualização histórica de desenvolvimento da teoria.
  • Artigos terem pontos questionáveis é importante para exercitar a leitura crítica.
  • Artigos bem escolhidos
  • Palestras após as discussões
  • Intervenções dos professores nas discussões foram bem dosadas

Pontos fracos

  • Discussões apenas de manhã desfavorecem notívagos.
  • Pouco tempo para almoço
  • Para aulas com mais de 50 min sempre lembrar do intervalo
  • Incluir discusssão sobre estabilidade/diversidade
  • Incluir uma discussão teoria moderna da coexistência
  • Discussões dos exercícios muito longas, parte da turma perdeu o interesse.
  • A terceira e quarta semana foram muito intensivas.
  • Texto-base sobre a teoria neutra ainda é um pouco avançado para quem nunca ouviu falar a respeito
  • Texto base sobre nicho foi confuso para alguns e não tem tanta ligação com a discussão de competição.
  • Texto de Lessard et al (processos históricos) confuso
  • Nas aulas teóricas de predação e nicho houve muito detalhe sobre os modelos, que sobrepõe com ecologia de populações.
  • Texto moderno do tópico de deriva é do grupo de teoria moderna de coexistência, e para alguns não ficou claro por que, pois parece um artigo sobre nicho

Sugestões

  • Ter discussões tb à tarde para os notívagos.
  • Duas horas para almoço, terminar aula da tarde às 17:30
  • Alunos conduzem as discussões dos exercícios, por exemplo cada um responde uma pergunta do roteiro. Ou outra maneira que dê mais protagonismo aos alunos.
  • Preparar um roteiro de questões para discutir sobre cada exercício, pois nos roteiros as questões não estão fáceis de encontrar. Além disso, isso permite que tenhamos questões mais adequadas para a disciplina.
  • Uma página pública com cada tópico e referências. Deixar apenas os pdfs na área reservada.
  • Melhorar a distribuição de períodos para estudo ao longo das quatro semanas.
  • Uma aula dos professores sobre suas trajetórias de formação (por exemplo após a discussão final)
  • Adicionar texto introdutório de Harpole (2010 Neutral Theory of Species Diversity. Nature Education Knowledge 3:60) à leitura básica da teoria neutra
  • Mais tempo para o tópico de processos históricos e biogeográficos
  • Reformular a aula teórica sobre nicho e competição, resumindo a parte sobre modelos clássicos e incluir teoria moderna da coexistência e teoria moderna do nicho.
  • Indicar glossário de termos ecológicos usados nos textos e discussão no material suplementar.
  • Indicar nas orientações aos moderadores a necessidade de que os conceitos essenciais para a discussão devem estar claros a todos.
  • Incluir teoria moderna da coexistência também no panorama dado na primeira aula.
  • Modificar o exercício de resiliência para incluir a alça de histerese e outros conceitos de estabilidade tratados nos textos e palestra. Resumir ou retirar a parte básica de análise de equilíbrio, que é dada em Ecologia de Populações.

2014

Pontos fortes

  • Intervenções dos professores durante as discussões. Isto foi melhorando com o passar das discussões.
  • Disciplina baseada em discussão de artigos: treinamento em leitura crítica, conhecer artigos que não são da área específica.
  • Artigos bem escolhidos.
  • Artigo clássico e contemporâneo
  • Exercícios ajudam a entender e é bom que sejam feitos em casa e discutidos em sala.

Pontos fracos

  • A sala de aula: quente, ar condicionado barulhento.
  • Época ruim: terminou muito no fim do ano.
  • Passar as festas com a responsabilidade do ensaio (outro problema de começar muito tarde). Preferível ter tempo para entregar o ensaio antes das férias.

Sugestões

  • Discussões ao ar livre (Jardim da botânica, com picnic) com flichart.
  • Começar a disciplina no início de novembro.
  • Professores devem interferir em discussões que estejam perdendo pontos cruciais.
  • Professores planejarem antes os tópicos relevantes de cada artigo para planejar sua interferência nas discussões.
  • Evitar repassar cada passo dos exercícios na discussão. Pautar a discussão dos exercícios pelas perguntas do roteiro.
  • Promover mais discussão durante as aulas teóricas (e.g. algum artigo polêmico para fechar).
  • Discutir a proposta de cada um para o ensaio, na última aula ou por meio de forum online.

2013

Pontos fortes

  • Proposta pedagógica clara e coerente
  • Abordagem construtivista
  • Temas e artigos atualizados
  • Discussões dos artigos
  • Leitura de papers clássicos e sua comparação com artigos modernos
  • Abordagem teórica
  • Exercícios preparam bem a discussão
  • Palestras após as discussões sintetizam bem
  • Pessoas que falam pouco também compreenderam bem
  • A experiência de moderar a discussão é positiva para os alunos
  • A experiência de participar de discussões é positiva para os alunos
  • Orientações claras sobre discussão, moderações, ensaios
  • A moderação ser em dupla e não individual
  • O conjunto de atividades promoveu um aprendizado efetivo do conteúdo
  • Períodos de pausa em momentos estratégicos da disciplina
  • As diferenças de formações e perspectivas entre os professores (incluindo discordâncias explícitadas nas discussões).

Pontos fracos

  • A moderação deixa a ansiedade de qual o roteiro que os professores adotariam.
  • Papel dos professores na moderação ainda intimida ou pode mudar o rumo.
  • Época do ano em que foi oferecida: muito próximo ao fim de ano
  • Palestra pelo professor que não participou das discussões por vezes não estava tão contextualizada.
  • Exercícios em sala foi desperdício de tempo de aula. Assim como leitura, é algo a se fazer em casa
  • Artigo (e figura) do Vellend foi citado e usado como apoio em várias ocasiões, mas só foi discutido no último dia. Funciona como referencial teórico para finalizar, mas não para ligar as aulas à medida do que foram dadas.
  • Aula biogeografia: as leituras apontam para um aspecto (relação local x regional) mas na aula vemos que é muito mais do que isso.

Sugestões

  • Incluir a apresentação dos alunos na primeira aula, com ênfase em seu background e as razões do interesse em ecologia de comunidades
    • Um efeito desejado é que a apresentação permite identificar as áreas e interesses de cada um, que facilita identificar pessoas que podem contribuir nas discussões.
  • Refletir sobre o papel dos professores nas discussões e explicitar isso nas orientações sobre as moderações
    • Por outro lado, professores não podem abrir mão do seu papel de orientar da discussão
  • Oferecer a disciplina no início do ano (melhor para os mestrandos e tb porque fim de ano é mais cheio).
  • Professores colaboradores participarem pelo menos das discussões dos artigos relacionados à sua palestra
  • Texto do Levin (1996) como um leitura adicional para a primeira aula (além do I don't know)
  • Substituir exercícios em sala por discussão dos resultados em sala, de pelo menos duas horas, com roteiro de perguntas sobre os resultados.
  • Não é preciso mencionar o artigo de Vellend a cada aula.
  • Leitura moderna da aula biogeografia e história alguma outra abordagem moderna e não mais de regressão local x regional
  • Manter dias de intervalo no meio do curso, para pausa, leitura e exercícios práticos.

2011

Pontos fortes

  • Ênfase na discussão das teorias gerais.
  • Equilíbrio entre teorias de nicho (seleção sensu Vellend) e as teorias baseadas em outros processos (deriva, especiação e dispersão).
  • Feriados no decorrer da disciplina ajudaram, pois deram mais tempo para leitura.
  • Tentativa de buscar um framework geral que dá lógica à disciplina.
  • Uso de um artigo clássico e um contemporâneo em cada unidade:
    • Importante ler clássicos que já vimos citados várias vezes, mas não conhecíamos.
    • Foram bons pontos de partida para entender e discutir a teoria.
  • Leitura crítica e discussão de artigos:
    • Ajuda a mudar a postura sobre artigos e conhecimento publicado.
    • Estimula leitura crítica.
  • Oportunidade de ler os artigos clássicos
  • Exercícios práticos em computador facilitam o entendimento de conceitos
  • Moderação:
    • Tarefa de moderar e escrever a resenha é desafiadora mas ajudou a compreender em profundidade o artigo.
    • Prepara melhor para o debate (os moderadores).
    • É uma experiência importante de aprendizado.
    • Deixa os colegas mais à vontade para intervirem na moderação.

Pontos Fracos

  • Faltou tempo para ler os artigos após os exercícios respectivos.
  • Falta um exercício sobre múltiplos estados, resiliência e histerese.
  • Quatro artigos por aula foi difícil de assimilar, para alguns temas.
  • Na semana sem feriado e com a tarefa de moderação faltou tempo para leitura.
  • Resenha + moderação consumiu muito tempo.
  • Faltou avaliação do andamento da moderação no decorrer da disciplina, como foi feito com a participação individual nas discussões, que foi avaliada logo na primeira semana.
  • Faltou mais orientações sobre como moderar as discussões.
  • Muitas das moderações enfatizaram uma releitura coletiva do texto.
  • Principalmente no início, o fato de haver uma avaliação das contribuições na discussão inibiu a participação.
  • Excesso de intervenção dos professores nas disciplinas.

Sugestões

  • Incluir exercício sobre resiliência e histerese, que dê continuidade ao exercício de equilíbrio.
  • Planejar tempo para ter os artigos introdutórios, fazer os exercícios e então ler os artigos para discussão.
  • Indicar um só texto introdutório, ao invés de dois, quando possível
  • Incluir instruções objetivas no site, indicando o que se espera (e.g. número e tipo de questões que cada moderador deve apresentar).
  • Professores podem conduzir a primeira moderação para dar o exemplo, e depois dar uma breve orientação.
  • Propor que todos devem trazer uma questão para cada discussão.
  • Sortear os moderadores ao início de cada discussão.
  • Avaliação de cada moderação feita pelos alunos, anônima ou não.
  • Explicar claramente que a avaliação das contribuições nas discussões é de atitude em contribuir com o debate, e não de acerto no conteúdo.
  • Incluir no wiki espaço para os alunos postarem suas contribuições (artigos, dicas, sites, etc)
avaliacao.1547151418.txt.gz · Última modificação: 2019/01/10 20:16 por paulo
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