Datação Radiométrica: Clair Patterson (2/2)

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Cientistas medem as idades das camadas rochosas Terrestres usando a datação radiométrica.

A radioatividade também deu um calendário preciso da história da vida. Ao medir os átomos produzidos por esses decaimentos dentro das rochas, os físicos foram capazes de estimar suas idades (direita). E ao comparar as proporções desses átomos com átomos de meteoritos, eles puderam estimar a quanto tempo atrás a Terra foi formada juntamente com o restante do sistema solar. Em 1956 a geóloga americana Clair Patterson (acima) anunciou que a Terra tinha 4,5 bilhões de anos. Darwin finalmente conseguiu o luxo de ter o tempo que queria.

Vida Antiga
As datas que os relógios evolutivos colocaram na história evolutiva são impressionantes. A vida tem mais de 3,5 bilhões de anos e até cerca de 600 milhões de anos atrás, o planeta era dominado por micróbios. Os relógios radioativos mostraram que a evolução pode alterar seu ritmo – a Explosão Cambriana de cerca de 535 milhões de anos atrás viu o surgimento relativamente rápido de muitas das principais linhagens animais em apenas alguns milhões de anos. Os mamíferos, que por 150 milhões de anos foram criaturas pequenas, do tamanho de um roedor, rapidamente evoluíram para alcançar proporções gigantescas na sequência da extinção do Cretácio-Terciário há 65 milhões de anos. A medida de tempo geológico continua sendo uma ciência viva, com novos métodos surgindo a todo o tempo. Alguns desses métodos ajudaram a precisar a evolução dos nossos antepassados hominídeos os seres humanos anatomicamente modernos evoluíram a cerca de 100.000 anos atrás. Enquanto isso é quase 20 vezes mais antigo do que alguns certa vez pensaram ser a Terra, é um piscar de olhos geológico..