• Deriva Genética
  • Erro de amostragem e a Evolução
  • Efeitos da deriva genética
  • Gargalos e Efeito Fundador

Erro de amostragem e a Evolução

A deriva genética – um dos mecanismos básicos da evolução – é simplesmente o equivalente evolutivo de um erro amostral.

Imagine um jogo no qual temos um saco com 100 bolinhas de gude, 50 marrons e 50 verdes. É permitido retirar 10 bolinhas do saco. Agora imagine que coloca-se outras 100 bolinhas no saco, com a mesma proporção de bolinhas marrons e verdes que você retirou previamente. O jogo pode se desenrolar assim:

Está claro que a proporção entre bolinhas marrons e verdes “deriva” (5:5, 6:4, 7:3, 4:6...)

Essa deriva acontece em populações de organismos. Devido a vários fatores aleatórios, os genes de uma geração não ficam em idênticas proporções na próxima geração e isso é evolução. É possível que a frequência de genes para coloração marrom aumente em uma população de besouros sem a ajuda da seleção natural. Embora isso seja evolução, é devida ao acaso, não é seleção.

A deriva genética tem vários efeitos importantes na evolução:

1. A deriva reduz a variação genética em populações, possivelmente reduzindo a habilidade de uma população de evoluir em resposta a novas pressões seletivas.
2. A deriva genética age rapidamente e tem resultados mais drásticos em populações menores. Esse efeito é particularmente importante em espécies raras e em perigo de extinção.
3. A deriva genética pode contribuir para a especiação. Por exemplo, uma população pequena e isolada pode divergir da população maior através da deriva genética.

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