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ensaios:camila_de_toledo_castanho [2009/10/02 23:04] castanhoensaios:camila_de_toledo_castanho [2011/07/20 14:40] (atual) – edição externa 127.0.0.1
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 Segundo alguns autores o tipo de padrão de estrutura de rede deve variar segundo o grau de intimidade das espécies. Seria esperado um padrão extremamente compartimentalizado em assembléias com baixa diversidade e interações extremamente especializadas. Por outro lado, em assembléias ricas em espécies e com baixa especificidade seria esperado um único compartimento com estrutura aninhada. A estrutura compartimentalizada de uma rede pode ser um reflexo de uma divisão filogenética entre compartimentos e alta estabilidade histórica. Por outro lado a estrutura aninhada pode ser decorrente de múltiplos fatores, como padrões neutros de distribuição de abundância, limitações impostas por complementariedade nos fenótipos, distribuição espacial e relações filogenéticas das espécies, assim como por artefatos de amostragem. Os métodos adequados para identificação da contribuição relativa dos processos responsáveis pelos padrões observados estão em pleno avanço e como conseqüência do sucesso destas pesquisas em breve teremos um entendimento muito melhor da importância destes processos. Segundo alguns autores o tipo de padrão de estrutura de rede deve variar segundo o grau de intimidade das espécies. Seria esperado um padrão extremamente compartimentalizado em assembléias com baixa diversidade e interações extremamente especializadas. Por outro lado, em assembléias ricas em espécies e com baixa especificidade seria esperado um único compartimento com estrutura aninhada. A estrutura compartimentalizada de uma rede pode ser um reflexo de uma divisão filogenética entre compartimentos e alta estabilidade histórica. Por outro lado a estrutura aninhada pode ser decorrente de múltiplos fatores, como padrões neutros de distribuição de abundância, limitações impostas por complementariedade nos fenótipos, distribuição espacial e relações filogenéticas das espécies, assim como por artefatos de amostragem. Os métodos adequados para identificação da contribuição relativa dos processos responsáveis pelos padrões observados estão em pleno avanço e como conseqüência do sucesso destas pesquisas em breve teremos um entendimento muito melhor da importância destes processos.
  
-Apesar dos desafios os quais aguardam resolução, a abordagem de redes complexas colaborou para o imenso avanço no entendimento de redes mutualísticas ocorrido nos últimos anos. A partir desta abordagem está sendo possível avaliar a importância desta interação no contexto da comunidade e suas implicações ecológicas e evolutivas. +Apesar dos desafios os quais aguardam resolução, a abordagem de redes complexas colaborou para o imenso avanço no entendimento de redes mutualísticas ocorrido nos últimos anos. A partir desta abordagem está sendo possível avaliar a importância desta interação no contexto da comunidade e suas implicações ecológicas e evolutivas. Será que esta abordagem poderia trazer benefícios semelhantes ao estudo das interações positivas entre plantas?
  
 //Interações positivas entre plantas// //Interações positivas entre plantas//
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 O estudo de interações em comunidades de plantas tradicionalmente contempla as interações negativas, i.e. competição. No entanto, nas duas últimas décadas, diversos estudos têm demonstrado que a presença de uma planta pode aumentar a sobrevivência e/ou o desempenho de outra planta, interação denominada facilitação. Apesar de fortes evidências de que a facilitação é uma interação importante em comunidades diversas, a maior parte das pesquisas são baseadas em estudos com pares de espécies. No entanto, para entender a importância e implicações desta interação para a comunidade de plantas como um todo é preciso outra forma de abordagem. Neste contexto, acredito que assim como abordagem de redes complexas deu luz ao entendimento das interações mutualísticas, tal abordagem poderá trazer novas idéias e perspectivas para o estudo de interações positivas entre plantas. A partir desta abordagem poderemos responder perguntas relativas à comunidade como: qual efeito da perda de espécies facilitadoras para a comunidade de plantas? Como varia o padrão da estrutura da rede ao longo dos diferentes ambientes?  O estudo de interações em comunidades de plantas tradicionalmente contempla as interações negativas, i.e. competição. No entanto, nas duas últimas décadas, diversos estudos têm demonstrado que a presença de uma planta pode aumentar a sobrevivência e/ou o desempenho de outra planta, interação denominada facilitação. Apesar de fortes evidências de que a facilitação é uma interação importante em comunidades diversas, a maior parte das pesquisas são baseadas em estudos com pares de espécies. No entanto, para entender a importância e implicações desta interação para a comunidade de plantas como um todo é preciso outra forma de abordagem. Neste contexto, acredito que assim como abordagem de redes complexas deu luz ao entendimento das interações mutualísticas, tal abordagem poderá trazer novas idéias e perspectivas para o estudo de interações positivas entre plantas. A partir desta abordagem poderemos responder perguntas relativas à comunidade como: qual efeito da perda de espécies facilitadoras para a comunidade de plantas? Como varia o padrão da estrutura da rede ao longo dos diferentes ambientes? 
  
ensaios/camila_de_toledo_castanho.1254524659.txt.gz · Última modificação: 2011/07/20 14:39 (edição externa)
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