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A Economia da Conservação: Considerações Mais Complexas

Definir prioridades de conservação pode ser difícil – nós queremos salvar tudo, mas é inevitável, precisamos tomar decisões e fazer sacrifícios. Por tanto, é útil ter um método padronizado e objetivo para determinar quais áreas ou ecossistemas merecem conservação.

Um possível método é estabelecer uma medida da biodiversidade presente na área – você pode pensar nessa medida como a moeda, do ecossistema ou o valor da conservação. Nos melhores casos essa medida levará em conta a diversidade genética, a diversidade de espécies, assim como a diversidade do ecossistema. Essa pode ser uma ferramenta poderosa quando usada em conjunto com fatores menos quantificáveis ​​ou comparáveis, como identidade das espécies que estão presentes nos ecossistemas. Embora decisões de conservação não sejam baseadas apenas nos números fornecidos pelo sistema monetário, o sistema pode fornecer um critério mais objetivo para decisões.

Como é calculado o valor monetário?

Passo 1. Comece com uma filogenia. As relações filogenéticas que existem entre as espécies de um ecossistema fornecem a estrutura básica para calcular o valor monetário do sistema:
Passo 2. Descubra quantas mudanças aconteceram em cada ramo. Para determinar o “tamanho” de um ramo na filogenia (i.e., a quantidade de mudanças que ocorreram), cientistas decidem o quão rápido e consistentemente os genes e a morfologia das espécies evoluíram. Os números na filogenia à direita correspondem a quantidade de mudanças evolutivas. Ramos mais longos (números mais altos) representam mais mudanças evolutivas.
Passo 3. Medida da riqueza de genes ou caracteres. Para calcular o valor monetário total para um conjunto de espécies, some o tamanho do ramo associado a cada espécie. Uma vez que somente A, B e D estão presentes no ecossistema, nós adicionamos o tamanho do ramo dessas três espécies apenas para conseguir o “valor monetário” de 9.

Leia mais sobre "moeda" genética e filogenia, visitando o site Biodiversity and Worldmap do Museu de História Natural de Londres.

Um Cenário