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Colonização Interna
Podemos eliminar do modelo anterior o pressuposto de uma chuva de propágulos constante e fazer com que a colonização seja uma função do número de lugares ocupados. Em uma formulação simples desse modelo, a fonte de propágulos é unicamente interna (sistema fechado) e a probabilidade de colonização varia de forma linear à proporção de lugares ocupados.
Dessa forma, nosso modelo não terá mais uma probabilidade de colonização constante ($$p_i$$), mas sim uma probabilidade de colonização dependente do número de manchas ocupadas:
$$p_i=if $$ ; onde i é uma constante que indica quanto aumenta a $$p_i$$ a cada nova mancha que é ocupada.
Portanto, quanto mais manchas ocupadas, maior a chance de colonização das manchas vazias. Substituindo pi na equação antiga temos:
$$(df)/(dt)=if(1-f)- p_e f $$
O cálculo da fração de manchas ocupadas no equilíbrio (F) também é modificado para:
$$F=1-p_e /i $$
Vamos verificar isto simulando esta situação. Como no exercício anterior, criamos uma função no R para gerar a simulação. Como antes, esta função simplesmente sorteia eventos de colonização e extinção em cada mancha a cada intervalo de tempo, segundo as regras do modelo. Em seguida ela retorna um gráfico e as matrizes de ocupação das manchas em cada instante de tempo. O EcoVirtual facilita o trabalho, você só precisa entrar os valores dos argumentos na janela da opção de “Colonização Interna” do sub-menu Metapopulation
Nesse menu os argumentos são:
opção | parâmetro | definição |
data set | objeto no R | guarda os resultados |
Maximum time | $$t_(max) $$ | Número de iterações da simulação |
coluns | ncol | número de colunas de habitat da paisagem |
rows | nrows | número de linhas de habitat da paisagem |
initial occupance | $$f_0 $$ | no. de manchas ocupadas no inicio |
colonization coef. | i | coeficiente de colonização i |
prob. extinction | p_e | probabilidade de extinção |
E agora você pode simular o modelo com os valores que escolher para os argumentos da função, como:
$$t_(max)=100;
i =10, ncol=10;
nrow =10;
f_0=0.1;
i=1;
p_e=0.5 $$
Brinque um pouco com o modelo fazendo variar os parâmetros do modelo e pense nas seguintes perguntas:
Você consegue perceber alguma diferença nos resultados dos dois modelos, mantidos iguais os parâmetros que eles têm em comum?
A posição de uma mancha na paisagem influencia a pi e a pe dessa mancha? Qual seria um modelo mais realista?
Por que há certas combinações de i e $$p_e$$ que não podem existir?
Qual o significado de um F negativo?
Sugestões de cenários
$$t_(max)=100;
i =10, ncol=10;
nrow =10;
f_0=0.1;
i=0.5;
p_e=0.5 $$
Código R
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