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alunos:2012:mawade:exec4 [2012/05/18 18:05] – mawade | alunos:2012:mawade:exec4 [2024/01/09 18:19] (atual) – edição externa 127.0.0.1 | ||
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Linha 4: | Linha 4: | ||
===== Exercício 1 ===== | ===== Exercício 1 ===== | ||
- | A solução numérica é uma aproximação da analítica porém não muito exata para valores de $N(t)$ que não estejam próximos de $K$ ou de 0. Ao contrário do que eu esperava intuitivamente, | + | A solução numérica é uma aproximação da analítica porém não muito exata para valores de $N(t)$ que não estejam próximos de $K$ ou de 0. Ao contrário do que eu esperava intuitivamente, |
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===== Exercício 2 ===== | ===== Exercício 2 ===== | ||
- | O parametro r afeta. | + | O parametro r afeta em combinação com a variância (ou desvio padrão, se preferir). A variância determina o quão variável o valor de $r$ pode ser em relação ao seu valor médio. Portanto, quanto maior for a razão $\frac{\sigma^2_r}{\hat r}$, maior são as oscilações, já que o crescimento da população poderá variar bastante |
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+ | O $\Delta t$ usado também | ||
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+ | N0 não afeta a amplitude de oscilação, | ||
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+ | Portanto, extinções são possíveis apenas em modelos estocásticos e serão mais ou menos prováveis dependendo da combinação dos parâmetros do modelo ($\hat r$, $ \sigma^2_r$ e $N0$).\\ | ||
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+ | **Figura 1** - Exemplo de aumento da oscilação dependendo da razão $\frac{\sigma_r}{\hat r}$. Dez simulações para cada valor de $\frac{\sigma^2_r}{\hat r}$ (0.2 em vermelho e 20 em preto). y = $N(t)$.\\ | ||
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+ | **Figura 2** - Gráfico mostrando a possibilidade de extinção de uma população com crescimento logístico estocástico. A linha tracejada indica $N(t) = 1$. Em termos práticos, se o tamanho populacional estiver abaixo desta linha, a população estará extinta. Dez simulações para cada combinação de valores dos parâmetros. y = $N(t)$.\\ | ||
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+ | ===== Exercício 3 ====== | ||
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+ | Nesses valores a dinâmica das populações seguem comportamentos diferentes. No primeiro caso ($r \tau <0.36$), a população cresce até atingir a capacidade de suporte, sem a ocorrência de oscilacões (fig.1). No segundo caso ($0.36 < r \tau < 1.57$), ocorrem oscilações amortecidas que convergem após algum tempo para $N(t) = K$. Ou seja, a amplitude de cada ciclo vai reduzindo até atingir $K$ (fig.2). Já no último caso ($r \tau > 1.57$), a população nunca estabiliza em $K$, mas fica oscilando ao redor deste valor (fig.3). Neste caso, quanto maior o valor de $r \tau $, maior será a amplitude das oscilações, | ||
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+ | $$Fig. 1$$ | ||
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+ | Essas relações se devem ao fato de que quando $r \tau$ é pequeno, significa que a taxa de crescimento é muito grande ou o tempo intrínseco de crescimento da população ($\frac{1}{r}$) é muito pequeno relativo ao tempo de retardo. Então a população atinge logo o ponto de estabilidade K, fazendo com que mesmo que a resposta seja atrasada, o tamanho da população não seja afetada. Isso porque é bastante provável que a população já se encontre próxima de K, independentemente do tempo de atraso. Já se $r \tau$ é muito grande, isso implica que o atraso é muito grande em relação à taxa de crescimento. Então, a população responderá ao seu tamanho em um tempo em que seu tamanho era bem diferente do atual. Isso leva a sucessivas ultrapassagens e quedas em relação a $K$, que tenderão a ser constantes ao redor de $K$. No caso intermediário, | ||
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- | ===== Exercício 3 ===== | + | {{: |