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 As espécies diferem em seus atributos e funções ecológicas, portanto a perda de biodiversidade em algumas comunidades locais podem ser prejudiciais para os seres humanos quando ocorrem mudanças como perda de alguns serviços ambientais e artigos de consumo. Para simular a perda de diversidade em algumas comunidades, os autores simularam pela primeira vez uma manipulação experimental em oito diferentes lugares da Europa utilizando protocolos padronizados a fim de estabelecer conjuntos de espécies “savânicas” que variassem em riqueza de espécies. Os lugares escolhidos para experimentação variaram muito em fatores ambientais e isso influenciou os padrões de riqueza e medidas de biomassas locais. O experimento consistiu na retirada de todas as plantas e bancos de sementes dos locais escolhidos (no total 480 plots e 200 diferentes conjuntos de plantas) e então foram estabelecidas comunidades de plantas a partir de sementes selecionadas para simular diferentes gradientes de riqueza. Os níveis de riqueza de espécies variaram de 1 a 5. A hipótese de trabalho apresentada era que diminuindo o número de espécies seria reduzida a produtividade, dado que isso gerasse uma diminuição na diversidade funcional, portanto, o esperado era que para um certo número de espécies a produtividade seria baixa em comunidades com poucos grupos funcionais. Para testar essa hipótese as espécies de plantas foram divididas em três grupos funcionais: graminóides, herbáceas e fixadoras de nitrogênio. As espécies diferem em seus atributos e funções ecológicas, portanto a perda de biodiversidade em algumas comunidades locais podem ser prejudiciais para os seres humanos quando ocorrem mudanças como perda de alguns serviços ambientais e artigos de consumo. Para simular a perda de diversidade em algumas comunidades, os autores simularam pela primeira vez uma manipulação experimental em oito diferentes lugares da Europa utilizando protocolos padronizados a fim de estabelecer conjuntos de espécies “savânicas” que variassem em riqueza de espécies. Os lugares escolhidos para experimentação variaram muito em fatores ambientais e isso influenciou os padrões de riqueza e medidas de biomassas locais. O experimento consistiu na retirada de todas as plantas e bancos de sementes dos locais escolhidos (no total 480 plots e 200 diferentes conjuntos de plantas) e então foram estabelecidas comunidades de plantas a partir de sementes selecionadas para simular diferentes gradientes de riqueza. Os níveis de riqueza de espécies variaram de 1 a 5. A hipótese de trabalho apresentada era que diminuindo o número de espécies seria reduzida a produtividade, dado que isso gerasse uma diminuição na diversidade funcional, portanto, o esperado era que para um certo número de espécies a produtividade seria baixa em comunidades com poucos grupos funcionais. Para testar essa hipótese as espécies de plantas foram divididas em três grupos funcionais: graminóides, herbáceas e fixadoras de nitrogênio.
- Os efeitos gerais para a diminuição da riqueza de espécies foi melhor descrito por numa relação linear entre produtividade e o logaritmo natural do número de espécies de plantas, resultado o qual foi muito semelhante a outros padrões reportados em estudos prévios em outras localidades. O autor também enfocou a importância da escala em seu trabalho evidenciando que, quando todos os locais foram analisados juntos isso gerava somente um modelo de produtividade e quando os locais eram analisados separadamente foi produzido uma variedade de diferentes modelos. Houve duas explicações para essas diferenças: (i) tamanho amostral baixo entre alguns locais e (ii) locais diferiram em suas respostas e as análises não eram poderosas o suficiente para revelar uma significativa interação de riqueza na localização por espécie quando os locais eram analisados juntos. Por essas razões o autor foi favorável a fazer análises mais generalistas as quais mostram que as diferenças entre locais não são significativas e sugeriu que pode haver uma única relação geral entre riqueza de espécies e diversidade entre todos os locais.  +Os efeitos gerais para a diminuição da riqueza de espécies foi melhor descrito por numa relação linear entre produtividade e o logaritmo natural do número de espécies de plantas, resultado o qual foi muito semelhante a outros padrões reportados em estudos prévios em outras localidades. O autor também enfocou a importância da escala em seu trabalho evidenciando que, quando todos os locais foram analisados juntos isso gerava somente um modelo de produtividade e quando os locais eram analisados separadamente foi produzido uma variedade de diferentes modelos. Houve duas explicações para essas diferenças: (i) tamanho amostral baixo entre alguns locais e (ii) locais diferiram em suas respostas e as análises não eram poderosas o suficiente para revelar uma significativa interação de riqueza na localização por espécie quando os locais eram analisados juntos. Por essas razões o autor foi favorável a fazer análises mais generalistas as quais mostram que as diferenças entre locais não são significativas e sugeriu que pode haver uma única relação geral entre riqueza de espécies e diversidade entre todos os locais.  
- O experimento ainda revelou que a função relativa de riqueza, localização e composição de espécies são determinantes na produtividade, essas variáveis chaves explicaram 18, 28 e 39% da soma total dos quadrados, no entanto a composição de espécies não foi estatisticamente significante na produtividade. Na média, a omissão de apenas uma única espécie pode reduzir a produtividade em aproximadamente 360 gramas m -2, como foi o caso da espécie Trifolium pratense, que apresentou um efeito marcante na análise. O autor por fim cita 3 processos dos quais a perda de riqueza de espécies poderia diminuir a produtividade: (i) efeito da amostra), (ii) efeito de seleção e (iii) redução das interações mutualísticas. Os padrões de biomassa predizem um declínio log-linear da produtividade com a perda de riqueza de espécies, nas quais a redução da complementaridade de nicho, interações positivas ou ambas podem desempenhar uma função.+O experimento ainda revelou que a função relativa de riqueza, localização e composição de espécies são determinantes na produtividade, essas variáveis chaves explicaram 18, 28 e 39% da soma total dos quadrados, no entanto a composição de espécies não foi estatisticamente significante na produtividade. Na média, a omissão de apenas uma única espécie pode reduzir a produtividade em aproximadamente 360 gramas m -2, como foi o caso da espécie Trifolium pratense, que apresentou um efeito marcante na análise. O autor por fim cita 3 processos dos quais a perda de riqueza de espécies poderia diminuir a produtividade: (i) efeito da amostra), (ii) efeito de seleção e (iii) redução das interações mutualísticas. Os padrões de biomassa predizem um declínio log-linear da produtividade com a perda de riqueza de espécies, nas quais a redução da complementaridade de nicho, interações positivas ou ambas podem desempenhar uma função.
  
 ===Díaz, S. et al. The plant traits that drive ecosystems: Evidences from three continents. Journal of Vegetation Science 15: 295-304, 2004.=== ===Díaz, S. et al. The plant traits that drive ecosystems: Evidences from three continents. Journal of Vegetation Science 15: 295-304, 2004.===
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