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ensaios:helbert_medeiros_prado [2009/11/18 21:53] – paulo | ensaios:helbert_medeiros_prado [2011/07/20 14:40] (atual) – edição externa 127.0.0.1 |
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===== Considerações Finais ===== | ===== Considerações Finais ===== |
| ((Considerações gerais sobre o ensaio: Vc atendeu muito bem a proposta de articular conceitos discutidos na disciplina com sua pesquisa. Mesmo com as limitações de tempo e espaço, senti falta de maior diversificação da bibliografia de ecologia teórica, já que vc se apoiou basicamente no artigo do Giacomini; e também de uma breve discussão de dois conceitos centrais: escala e o binômio equilíbrio/não equilíbrio.)) |
Em tese, é possível afirmar que a prática da agricultura de corte e queima em florestas tropicais reúne um conjunto de características presentes em algumas das principais teorias ecológicas sobre a riqueza de espécies em comunidades biológicas, especialmente aquelas que incorporam as subdivisões no espaço e heterogeneidade espaço-temporal em seus modelos. O argumento de que a coivara é análoga aos processos naturais que promovem diversidade, no entanto deve ser aplicado com cautela, uma vez que sua validade depende das condições nas quais essa atividade é desenvolvida, como a intensidade do cultivo e do uso do fogo, o tempo destinado ao pousio, o tamanho das clareiras formadas e como estas se distribuem na paisagem, além da quantidade de remanescentes florestais em estádios avançados de regeneração presente na paisagem (Murrieta 2009). Nesse sentido, ao invés de se discutir se a agricultura de corte e queima é ou não prejudicial à biodiversidade, talvez a questão de maior pertinência seja: Sob quais condições a agricultura de corte e queima favorece a diversidade de espécies em florestas tropicais? | Em tese, é possível afirmar que a prática da agricultura de corte e queima em florestas tropicais reúne um conjunto de características presentes em algumas das principais teorias ecológicas sobre a riqueza de espécies em comunidades biológicas, especialmente aquelas que incorporam as subdivisões no espaço e heterogeneidade espaço-temporal em seus modelos. O argumento de que a coivara é análoga aos processos naturais que promovem diversidade, no entanto deve ser aplicado com cautela, uma vez que sua validade depende das condições nas quais essa atividade é desenvolvida, como a intensidade do cultivo e do uso do fogo, o tempo destinado ao pousio, o tamanho das clareiras formadas e como estas se distribuem na paisagem, além da quantidade de remanescentes florestais em estádios avançados de regeneração presente na paisagem (Murrieta 2009). Nesse sentido, ao invés de se discutir se a agricultura de corte e queima é ou não prejudicial à biodiversidade, talvez a questão de maior pertinência seja: Sob quais condições a agricultura de corte e queima favorece a diversidade de espécies em florestas tropicais? |
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=====Referências Bibliográficas ===== | =====Referências Bibliográficas ===== |
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