Aqui você vê as diferenças entre duas revisões dessa página.
Ambos lados da revisão anteriorRevisão anteriorPróxima revisão | Revisão anterior | ||
ensaios:helbert_medeiros_prado [2009/11/18 20:16] – paulo | ensaios:helbert_medeiros_prado [2011/07/20 14:40] (atual) – edição externa 127.0.0.1 | ||
---|---|---|---|
Linha 11: | Linha 11: | ||
===== Modelos Lotka-Volterra e a inclusão do espaço ===== | ===== Modelos Lotka-Volterra e a inclusão do espaço ===== | ||
- | Uma das hipóteses de maior repercussão na ecologia do século XX foi o “princípio da exclusão competitiva”, | + | Uma das hipóteses de maior repercussão na ecologia do século XX foi o “princípio da exclusão competitiva”, |
- | Em meados da década de 1970, estavam sendo empregadas duas abordagens distintas para modelar matematicamente a competição entre espécies, uma clássica baseada nos referidos modelos de Voterra (1926) e Gause (1934), e outra que começara a incorporar a dimensão espacial nos modelos | + | Em meados da década de 1970, estavam sendo empregadas duas abordagens((diria que iniciava-se o desenvolvimento de uma abordagem alternativa à clássica)) |
- | Uma das principais características dos modelos que incorporam as subdivisões do espaço é a dispersão das espécies entre manchas de habitat inseridas num dado contexto de paisagem. A dispersão possibilita que espécies com habilidades competitivas distintas co-ocorram numa escala regional, ainda que no contexto local a exclusão de uma delas seja inevitável (Giacomini, 2007). A existência de mecanismos que incorporam o espaço também depende da ocorrência um trade-off entre habilidade competitiva e capacidade de dispersão das espécies (Cohen, 1970, Levins & Cuver 1971, Horn & MacArthur 1972, Slatkin 1974). | + | Uma das principais características dos modelos que incorporam as subdivisões do espaço é a dispersão das espécies entre manchas de habitat inseridas num dado contexto de paisagem. A dispersão possibilita que espécies com habilidades competitivas distintas co-ocorram numa escala regional, ainda que no contexto local a exclusão de uma delas seja inevitável (Giacomini, 2007). A existência de mecanismos que incorporam o espaço também((não é " |
Nesses modelos, uma espécie com maior habilidade competitiva na escala local não é capaz de excluir outras espécies no âmbito regional, pois sua habilidade de dispersão é reduzida. Já as espécies pouco competitivas tem alta capacidade de colonizar novas áreas submetidas à perturbações periódicas. Nesse cenário, as condições para a coexistência seriam: (1) existir uma probabilidade maior que zero da espécie localmente superior ser extinta localmente após um determinado distúrbio e (2) uma velocidade de exclusão local tal que as manchas de habitat em estádio intermediário de sucessão (contendo espécies colonizadoras e competidoras) possam funcionar como fonte de propágulos para novos sítios que venham a se tornarem vagos (Slatkin 1974). | Nesses modelos, uma espécie com maior habilidade competitiva na escala local não é capaz de excluir outras espécies no âmbito regional, pois sua habilidade de dispersão é reduzida. Já as espécies pouco competitivas tem alta capacidade de colonizar novas áreas submetidas à perturbações periódicas. Nesse cenário, as condições para a coexistência seriam: (1) existir uma probabilidade maior que zero da espécie localmente superior ser extinta localmente após um determinado distúrbio e (2) uma velocidade de exclusão local tal que as manchas de habitat em estádio intermediário de sucessão (contendo espécies colonizadoras e competidoras) possam funcionar como fonte de propágulos para novos sítios que venham a se tornarem vagos (Slatkin 1974). | ||
Linha 22: | Linha 22: | ||
===== A inclusão de heterogeneidade no tempo e espaço ===== | ===== A inclusão de heterogeneidade no tempo e espaço ===== | ||
- | Em artigo de revisão recente Giacomini (2007) argumenta que grande parte dos modelos clássicos utilizados em ecologia desconsidera as variações espaciais e temporais no ambiente. Adicionalmente, | + | ((esta seção me pareceu fora de lugar, já que a anterior já apresenta esta inclusão do espaço nos modelos de coexistẽncia)) |
===== Variações ambientais ao longo do tempo ===== | ===== Variações ambientais ao longo do tempo ===== | ||
- | Hutchinson (1961), ao especular sobre a grande diversidade de plânctons em ambientes relativamente homogêneos, | + | Hutchinson (1961), ao especular sobre a grande diversidade de plânctons((plâncton já designam uma comunidade, portanto creio que este plural não seja necessário)) |
Posteriormente, | Posteriormente, | ||
- | A hipótese de que a coivara promove a agricultura está de acordo com as hipóteses de não-equilíbrio defendidas por Connel (1978), especialmente com a “hipótese de distúrbio intermediário”. De fato, nos contextos onde a agricultura de corte e queima é praticada há um padrão de constante mudança na composição de espécies no tempo (sucessão) e no espaço (manchas em diferentes estádios de regeneração) (Pedroso et al. 2008). Contrariamente, | + | A hipótese de que a coivara promove a agricultura((civara promove agricultura? |
- | Vale mencionar que, apesar do termo “agricultura de corte e queima” se referir a uma categoria geral, sabe-se que a mesma apresenta variações no modo como é praticada, e que suas consequências sobre a biodiversidade dependem do contexto regional no qual a mesma se insere (Pedroso et al. 2008). Nesse sentido, a analogia que faço entre distúrbio intermediário e agricultura de corte e queima é um exercício teórico, de modo que sua validade deve ser testada a partir de dados empíricos. | + | Vale mencionar que, apesar do termo “agricultura de corte e queima” se referir a uma categoria geral, sabe-se que a mesma apresenta variações no modo como é praticada, e que suas consequências sobre a biodiversidade dependem do contexto regional no qual a mesma se insere (Pedroso et al. 2008). Nesse sentido, a analogia que faço entre distúrbio intermediário e agricultura de corte e queima é um exercício teórico((todo o ensaio é)), de modo que sua validade deve ser testada a partir de dados empíricos((o que está em questão aqui é o grau de perturbação causado pela coivara?)). |
===== Heterogeneidade espacial ===== | ===== Heterogeneidade espacial ===== | ||
- | A partir da década de 1980 novos modelos teóricos passaram a considerar a heterogeneidade espacial nos processos ecológicos. O conceito de heterogeneidade espacial se refere à variação a disponibilidade de recursos e nas condições ambientais entre diferentes pontos do espaço. Tilman (1982), por exemplo, demonstrou que a variação espacial nas taxas de suprimento de recursos pode promover a riqueza de espécies num dado contexto regional. O mesmo modelo ainda sustenta que as relações intermediárias no suprimento dos recursos favoreceriam a coexistência das duas espécies. Para mais de duas espécies, a ocorrência de trade-offs permitiriam que cada espécie melhor desempenho ecológico em determinadas combinações de suprimento dos dois recursos. Desse modo, ainda que mais de duas espécies não possam coexistir num dado local com base em dois recursos, o ambiente pode oferecer uma gama de combinações de suprimento dos recursos que contemplem todas as duplas de espécies possíveis, promovendo, assim, a riqueza de espécies no âmbito regional. | + | A partir da década de 1980 novos modelos teóricos passaram a considerar a heterogeneidade espacial nos processos ecológicos. O conceito de heterogeneidade espacial se refere à variação a disponibilidade de recursos e nas condições ambientais entre diferentes pontos do espaço. Tilman (1982), por exemplo, demonstrou que a variação espacial nas taxas de suprimento de recursos pode promover((aumentar? manter um certo número de espécies? |
- | Outro mecanismo de coexistência baseado em trade-offs entre espécies e heterogeneidade espacial é demonstrado por Tilman e Pacala (1993). Esse modelo basicamente mostra que diferentes espécies apresentam suas habilidades competitivas ótimas sob diferentes condições ambientais, que por sua vez variam entre diferentes pontos no espaço. Nesse caso, os trade-offs são mediados por fatores físicos como, por exemplo, temperatura, | + | Outro mecanismo de coexistência baseado em trade-offs entre espécies e heterogeneidade espacial é demonstrado por Tilman e Pacala (1993). Esse modelo basicamente mostra que diferentes espécies apresentam suas habilidades competitivas ótimas sob diferentes condições ambientais, que por sua vez variam entre diferentes pontos no espaço. Nesse caso, os trade-offs são mediados por fatores físicos como, por exemplo, temperatura, |
- | Em geral, a agricultura de corte e queima | + | Em geral, a agricultura de corte e queima |
===== Considerações Finais ===== | ===== Considerações Finais ===== | ||
+ | ((Considerações gerais sobre o ensaio: Vc atendeu muito bem a proposta de articular conceitos discutidos na disciplina com sua pesquisa. | ||
Em tese, é possível afirmar que a prática da agricultura de corte e queima em florestas tropicais reúne um conjunto de características presentes em algumas das principais teorias ecológicas sobre a riqueza de espécies em comunidades biológicas, | Em tese, é possível afirmar que a prática da agricultura de corte e queima em florestas tropicais reúne um conjunto de características presentes em algumas das principais teorias ecológicas sobre a riqueza de espécies em comunidades biológicas, | ||
+ | |||
=====Referências Bibliográficas ===== | =====Referências Bibliográficas ===== | ||
ANDRADE, G.I., RUBIO-TORGLER, | ANDRADE, G.I., RUBIO-TORGLER, | ||
+ | |||
ARMSTRONG, R.A. & MCGEHEE, R. 1980. Competitive exclusion. The American | ARMSTRONG, R.A. & MCGEHEE, R. 1980. Competitive exclusion. The American | ||
Naturalist, 115: 151-170. | Naturalist, 115: 151-170. | ||
+ | |||
CARNEIRO, R.L. 1988. Indians of the Amazonian Forest. In: DENSLOW, J.S., PADOCH, C. (Eds.) People of the Tropical Rain Forest. London / Berkeley: University of California Press. | CARNEIRO, R.L. 1988. Indians of the Amazonian Forest. In: DENSLOW, J.S., PADOCH, C. (Eds.) People of the Tropical Rain Forest. London / Berkeley: University of California Press. | ||
+ | |||
CONNELL, J.H. 1978. Diversity in tropical rain forest and coral reefs. Science, 199: | CONNELL, J.H. 1978. Diversity in tropical rain forest and coral reefs. Science, 199: | ||
+ | |||
CONKLIN, H.C. 1961. The study of shifting cultivation. Current Anthropology, | CONKLIN, H.C. 1961. The study of shifting cultivation. Current Anthropology, | ||
+ | |||
LINARES, O. 1976. “Garden Hunting” in the American Tropics. Human Ecology 4(4): | LINARES, O. 1976. “Garden Hunting” in the American Tropics. Human Ecology 4(4): | ||
+ | |||
DEAN, W. 1996. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras. | DEAN, W. 1996. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras. | ||
+ | |||
GAUSE, G.F. 1934. The Struggle for Existence. Williams & Wilkins, Baltimore. | GAUSE, G.F. 1934. The Struggle for Existence. Williams & Wilkins, Baltimore. | ||
+ | |||
GIACOMINI, H.C. 2007. Mecanismos de coexistência de espécies como vistos pela teoria ecológica. Oecol. Bras., 11(4): 521-543. | GIACOMINI, H.C. 2007. Mecanismos de coexistência de espécies como vistos pela teoria ecológica. Oecol. Bras., 11(4): 521-543. | ||
+ | |||
GUPTA, A. K. 2000. Shifting cultivation and conservation of biological diversity in Tripura, Northeast India. Human Ecology, v. 28, n. 4, p. 605-629. | GUPTA, A. K. 2000. Shifting cultivation and conservation of biological diversity in Tripura, Northeast India. Human Ecology, v. 28, n. 4, p. 605-629. | ||
+ | |||
HARDIN, G. 1960. The competitive exclusion priciple. Science, 131: 1291-1297. | HARDIN, G. 1960. The competitive exclusion priciple. Science, 131: 1291-1297. | ||
+ | |||
HECKENBERGER, | HECKENBERGER, | ||
FAUSTO, C.; FRANCHETTO, B. 2003. Amazonia 1492: Pristine Forest or Cultural Parkland? Science, v. 301, p. 1710-1714. | FAUSTO, C.; FRANCHETTO, B. 2003. Amazonia 1492: Pristine Forest or Cultural Parkland? Science, v. 301, p. 1710-1714. | ||
- | HORN, H.S. & MACARTHUR, R.H. 1972. Competition among fugitive species in a | + | |
- | Harlequin environment. Ecology, 53: 749-752. | + | HORN, H.S. & MACARTHUR, R.H. 1972. Competition among fugitive species in a Harlequin environment. Ecology, 53: 749-752. |
- | HUTCHINSON, G.E. 1957. Concluding remarks. Cold Spring Harbor Symposium of | + | |
- | Quantitative Biology, 22: 415-427. | + | HUTCHINSON, G.E. 1957. Concluding remarks. Cold Spring Harbor Symposium of Quantitative Biology, 22: 415-427. |
- | HUTCHINSON, G.E. 1961. The paradox of the plankton. The American Naturalist, 95: | + | |
- | 137-145. | + | HUTCHINSON, G.E. 1961. The paradox of the plankton. The American Naturalist, 95: 137-145. |
HUSTON, M. 1979. A general hypothesis of species diversity. The American | HUSTON, M. 1979. A general hypothesis of species diversity. The American | ||
Naturalist, 113: 81-101. | Naturalist, 113: 81-101. | ||
+ | |||
LANLY, J. P. Tropical Forest Resources. Rome: FAO, 1982. (FAO Forestry Paper, 30). | LANLY, J. P. Tropical Forest Resources. Rome: FAO, 1982. (FAO Forestry Paper, 30). | ||
- | LEVINS, R. 1979. Coexistence in a variable environment. The American Naturalist, | + | |
- | 114: 765-783. | + | LEVINS, R. 1979. Coexistence in a variable environment. The American Naturalist, 114: 765-783. |
Levins, R., Culver, D., 1971. Regional coexistence of species and competition between rare species. Proc. Natl Acad. Sci. USA 68, 1246–1248. | Levins, R., Culver, D., 1971. Regional coexistence of species and competition between rare species. Proc. Natl Acad. Sci. USA 68, 1246–1248. | ||
- | MACARTHUR, R. & LEVINS, R. 1964. Competition, | + | |
- | displacement in a patchy environment. Proceedings of National Academy of Sciences of | + | MACARTHUR, R. & LEVINS, R. 1964. Competition, |
- | USA, 51: 1207-1210. | + | |
- | MACARTHUR, R.H. 1970. Species packing and competitive equilibrium for many | + | MACARTHUR, R.H. 1970. Species packing and competitive equilibrium for many species. Theoretical Population Biology, 1: 1-11. |
- | species. Theoretical Population Biology, 1: 1-11. | + | |
- | MACARTHUR, R.H. & MAY, R.M. 1974. On the theory of niche overlap. Theoretical | + | MACARTHUR, R.H. & MAY, R.M. 1974. On the theory of niche overlap. Theoretical Population Biology, 5: 297-332. |
- | Population Biology, 5: 297-332. | + | |
MEDELLÍN, R.A., EQUIHUA, M. 1998. Mammal species richness and habitat use in rainforest and abandoned agricultural fields in Chiapas, Mexico. Journal of Applied Ecology., 35: 13-23. | MEDELLÍN, R.A., EQUIHUA, M. 1998. Mammal species richness and habitat use in rainforest and abandoned agricultural fields in Chiapas, Mexico. Journal of Applied Ecology., 35: 13-23. | ||
+ | |||
MURRIETA, R.S.S. 2009. Memória Social e Ecologia Histórica: a Agricultura de Coivara das populações quilombolas do Vale do Ribeira e sua relação com a formação da Mata Atlântica local. Relatório Científico (Fapesp). | MURRIETA, R.S.S. 2009. Memória Social e Ecologia Histórica: a Agricultura de Coivara das populações quilombolas do Vale do Ribeira e sua relação com a formação da Mata Atlântica local. Relatório Científico (Fapesp). | ||
+ | |||
PEDROSO JR., N. N.; MURRIETA, R. S. S.; ADAMS, C. 2008. A Agricultura de Corte e Queima: um Sistema em Transformação. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Humanas 3: 153-174. | PEDROSO JR., N. N.; MURRIETA, R. S. S.; ADAMS, C. 2008. A Agricultura de Corte e Queima: um Sistema em Transformação. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Humanas 3: 153-174. | ||
+ | |||
SLATKIN, M. 1974. Competition and regional coexistence. Ecology, 55: 128-134. | SLATKIN, M. 1974. Competition and regional coexistence. Ecology, 55: 128-134. | ||
- | SMITH, D.A. 2005. Garden game: shifting cultivation, | + | |
- | ecology in Western Panama. Human Ecology 33(4): 505-537. | + | SMITH, D.A. 2005. Garden game: shifting cultivation, |
RAMAN, T. R. S. 2001. Effect of Slash-and-Burn Shifting Cultivation on Rainforest Birds in Mizoram, Northeast India. Conservation Biology, v. 15, n. 3, p. 685-698, 2001. | RAMAN, T. R. S. 2001. Effect of Slash-and-Burn Shifting Cultivation on Rainforest Birds in Mizoram, Northeast India. Conservation Biology, v. 15, n. 3, p. 685-698, 2001. | ||
+ | |||
SPONSEL, L.E. 1986. Amazon ecology and adaptation. Annual Review of Anthropology, | SPONSEL, L.E. 1986. Amazon ecology and adaptation. Annual Review of Anthropology, | ||
+ | |||
TILMAN D. 1982. Resource Competition and Community Structure. Princeton | TILMAN D. 1982. Resource Competition and Community Structure. Princeton | ||
- | University Press, Princeton, NJ. | + | University Press, Princeton, NJ. |
- | TILMAN, D. & PACALA, S. 1993. The maintenance of species richness in plant | + | |
- | communities. Pp 13-25. In: Ricklefs, R. E. & Schluter, D. C. (eds.) Species diversity in | + | TILMAN, D. & PACALA, S. 1993. The maintenance of species richness in plant communities. Pp 13-25. In: Ricklefs, R. E. & Schluter, D. C. (eds.) Species diversity in ecological communities. The University of Chicago Press VL. |
- | ecological communities. The University of Chicago Press VL. | + | |
- | VOLTERRA, V. 1926. Variazione e fluttuazione del numero d’individui in specie | + | VOLTERRA, V. 1926. Variazione e fluttuazione del numero d’individui in specie animali conviventi. Mem. Accad. Nazionale Lincei, (6)2: 31-113. |
- | animali conviventi. Mem. Accad. Nazionale Lincei, (6)2: 31-113. | + | |
+ | ===== Arquivo do Ensaio ===== | ||
{{: | {{: |