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ensaios:2012 [2012/12/29 17:38] – [Biogeografia de Ilhas: Aplicável a Microrganismos?] pauloensaios:2012 [2012/12/29 17:38] (atual) – [Biogeografia de Ilhas: Aplicável a Microrganismos?] paulo
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 ====Biogeografia de Ilhas: Aplicável a Microrganismos?==== ====Biogeografia de Ilhas: Aplicável a Microrganismos?====
-==Ananda Brito de Assis==+===Ananda Brito de Assis===
  
 A Teoria da Biogeografia de Ilha (Mac Arthur e Wilson, 1967) prevê que, em ambientes insulares, o número de espécies tem correlação positiva com a área da ilha, correlação negativa com a distância do continente mais próximo – ou reservatório de espécies – e, ao se atingir a capacidade de suporte, tal número permanece mais ou menos constante, apesar da mudança contínua na composição da comunidade. A diversidade de hábitat é uma das explicações para a relação espécie-área, assim, quanto maior o número de hábitats mais espécies a ilha poderá suportar. Alternativamente, esta relação pode ser explicada pelo modelo de equilíbrio da biogeografia de ilhas, onde o número de espécies presentes em uma ilha é explicado pelo balanço entre as taxas de imigração e extinção, sendo que a área afeta a extinção e a distância afeta a imigração (Gotelli, 2007). Os processos envolvidos nos padrões observados sob a luz desta teoria são a deriva e a dispersão (Vellend, 2010).  A Teoria da Biogeografia de Ilha (Mac Arthur e Wilson, 1967) prevê que, em ambientes insulares, o número de espécies tem correlação positiva com a área da ilha, correlação negativa com a distância do continente mais próximo – ou reservatório de espécies – e, ao se atingir a capacidade de suporte, tal número permanece mais ou menos constante, apesar da mudança contínua na composição da comunidade. A diversidade de hábitat é uma das explicações para a relação espécie-área, assim, quanto maior o número de hábitats mais espécies a ilha poderá suportar. Alternativamente, esta relação pode ser explicada pelo modelo de equilíbrio da biogeografia de ilhas, onde o número de espécies presentes em uma ilha é explicado pelo balanço entre as taxas de imigração e extinção, sendo que a área afeta a extinção e a distância afeta a imigração (Gotelli, 2007). Os processos envolvidos nos padrões observados sob a luz desta teoria são a deriva e a dispersão (Vellend, 2010). 
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 Com base nos autores citados e seus postulados, fica uma questão a ser elucidada: o que explicaria melhor os padrões observados na microbiota cutânea do anfíbio em estudo? A resposta poderia ser elaborada segundo o postulado de Baas Becking acima: uma vez que microrganismos estão amplamente distribuídos – ampla dispersão e deriva –, indiferentemente ao macroambiente, o substrato (pele) selecionaria e modularia a comunidade que habita sobre os anfíbios. De outra maneira, tais padrões poderiam ser explicados como o resultado de uma colonização, determinada por mecanismos de imigração e extinção subsequentes, a partir de uma ampla capacidade de dispersão das bactérias entre ambiente e indivíduo – Biogeografia de ilhas. Eis um sistema a ser testado para verificar a validade da teoria para o mundo dos microrganismos? Com base nos autores citados e seus postulados, fica uma questão a ser elucidada: o que explicaria melhor os padrões observados na microbiota cutânea do anfíbio em estudo? A resposta poderia ser elaborada segundo o postulado de Baas Becking acima: uma vez que microrganismos estão amplamente distribuídos – ampla dispersão e deriva –, indiferentemente ao macroambiente, o substrato (pele) selecionaria e modularia a comunidade que habita sobre os anfíbios. De outra maneira, tais padrões poderiam ser explicados como o resultado de uma colonização, determinada por mecanismos de imigração e extinção subsequentes, a partir de uma ampla capacidade de dispersão das bactérias entre ambiente e indivíduo – Biogeografia de ilhas. Eis um sistema a ser testado para verificar a validade da teoria para o mundo dos microrganismos?
  
-===Referências bibliográficas===+==Referências bibliográficas==
  
 Cassemiro, F.A.S. e Padia, A.A. (2008) Teoria neutra da biodiversidade e biogeografia: Aspectos teóricos, impactos na literatura e perspectivas. Oecologia Brasiliensis 12 (4): 706-719. Cassemiro, F.A.S. e Padia, A.A. (2008) Teoria neutra da biodiversidade e biogeografia: Aspectos teóricos, impactos na literatura e perspectivas. Oecologia Brasiliensis 12 (4): 706-719.
ensaios/2012.1356802683.txt.gz · Última modificação: 2012/12/29 17:38 por paulo
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