Interações bióticas entre espécies parasitas e não-parasitas (e.g. hospedeiros, vetores, e outros) são fundamentais para uma série de processos do ecossistema, incluindo a mediação da transmissão de doenças entre as espécies em uma comunidade. Quando e onde as doenças parasitárias afetam diretamente seres humanos e animais domésticos, a redução do risco de transmissão dessas doenças por espécies não-parasitárias pode ser considerada um serviço ecossistêmico. Macroparasitas (e.g. helmintos) acarretam enorme custo econômico através de doenças nos próprios seres humanos ou em seus animais domésticos, tanto globalmente como nas regiões tropicais em particular. No entanto, pouco se sabe sobre como as mudanças ambientais afetam as interações bióticas importantes para a transmissão de helmintos nos ecossistemas, e a provisão de serviços ecossistêmicos de regulação de doenças.
Besouros coprófagos (popularmente conhecidos como besouros rola-bosta), alimentam-se principalmente de fezes de mamíferos silvestres e domésticos - uma relação que implica que rola-bostas interagem com mais de 18 famílias de helmintos, com consequências tanto positivas como negativas para a transmissão bem sucedida destes parasitas. Rola-bostas são negativamente afetados pela conversão de habitats nativos em paisagens agrícolas abertas, e evidência preliminar sugere que essas respostas são traduzidas em resultados divergentes quanto à transmissão de doenças parasitárias. No entanto, a dinâmica de transmissão de doenças depende também do contato entre hospedeiros definitivos e estágios infectantes do parasita. No sistema helmintos - rola-bostas - cachorros domésticos, o contato de cães domésticos com rola-bostas infectados depende do uso que cachorros domésticos fazem dos remanescentes florestais. Este uso é influenciado tanto por determinantes ambientais (como quantidade de habitat remanescente), já que cachorros domésticos são encontrados principalmente na borda de remanescentes, como do manejo que estes animais recebem.
Neste projeto, nos propomos a preencher as principais lacunas de conhecimento relacionadas à transmissão e regulação de doenças parasitárias importantes economicamente nos trópicos, quantificando como múltiplos componentes de um sistema de transmissão (i.e. parasitas (helmintos), hospedeiros finais (cachorros domésticos) e hospedeiros intermediários (rola bostas)) respondem aos efeitos da perda de habitat e das práticas humanas de manejo.
O objetivo geral deste sub-projeto é caracterizar os mecanismos associados aos serviços de regulação de doenças parasitárias em sistemas helmintos - rola-bostas - mamíferos domésticos, e investigar o efeito da perda de habitat e das práticas de manejo de animais domésticos sobre a provisão e a prestação desses serviços, usando abordagens observacionais e experimentais.
* As fotos contém um link para uma descrição mais detalhada de cada subprojeto.
Besouros coprófagos (popularmente conhecidos como besouros rola-bosta), alimentam-se principalmente de fezes de mamíferos silvestres e domésticos - uma relação que implica que rola-bostas interagem com mais de 18 famílias de helmintos, com consequências tanto positivas como negativas para a transmissão bem sucedida destes parasitas. Rola-bostas são negativamente afetados pela conversão de habitats nativos em paisagens agrícolas abertas, e evidência preliminar sugere que essas respostas são traduzidas em resultados divergentes quanto à transmissão de doenças parasitárias. No entanto, a dinâmica de transmissão de doenças depende também do contato entre hospedeiros definitivos e estágios infectantes do parasita. No sistema helmintos - rola-bostas - cachorros domésticos, o contato de cães domésticos com rola-bostas infectados depende do uso que cachorros domésticos fazem dos remanescentes florestais. Este uso é influenciado tanto por determinantes ambientais (como quantidade de habitat remanescente), já que cachorros domésticos são encontrados principalmente na borda de remanescentes, como do manejo que estes animais recebem.
Neste projeto, nos propomos a preencher as principais lacunas de conhecimento relacionadas à transmissão e regulação de doenças parasitárias importantes economicamente nos trópicos, quantificando como múltiplos componentes de um sistema de transmissão (i.e. parasitas (helmintos), hospedeiros finais (cachorros domésticos) e hospedeiros intermediários (rola bostas)) respondem aos efeitos da perda de habitat e das práticas humanas de manejo.
O objetivo geral deste sub-projeto é caracterizar os mecanismos associados aos serviços de regulação de doenças parasitárias em sistemas helmintos - rola-bostas - mamíferos domésticos, e investigar o efeito da perda de habitat e das práticas de manejo de animais domésticos sobre a provisão e a prestação desses serviços, usando abordagens observacionais e experimentais.
* As fotos contém um link para uma descrição mais detalhada de cada subprojeto.