O Brasil é o maior produtor e exportador de café no mundo. Como outras culturas, o café é susceptível a pragas. Os principais insetos-praga relacionados ao café são o bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e a broca-do-café (Hypothenemus hampei). O controle químico tem sido o método mais utilizado no controle dessas pragas, porém seu uso não é econômica nem ecologicamente sustentável, o que reforça a importância do estudo dos mecanismos relacionados ao controle biológico. Os fragmentos de floresta nativa atuam como habitats-fonte, a partir dos quais as plantações agrícolas, menos favoráveis, são invadidas. Através deste efeito é provável que predadores que habitam os fragmentos remanescentes de floresta nativa se alimentem dos insetos praga nas plantações de café.
Os morcegos, as aves e invertebrados também têm grande capacidade para prestar controle de pragas. Por exemplo, um estudo no México demonstrou que a atividade dos morcegos insetívoros reduziu em 84% a presença de artrópodes no cafezal. Estudos na Jamaica e Costa Rica conseguiram demonstrar o serviço do controle específico para a broca-do-café por aves, levando a um aumento na produção de frutos comercializáveis, bem como ao incremento na renda dos produtores. Para o bicho-mineiro, as vespas sociais predadoras são consideradas os agentes mais eficazes no controle biológico.
O objetivo geral deste sub-projeto é entender como manter e maximizar esses serviços de controle provido por aves, morcegos, vespas e formigas em plantações de café próximas a fragmentos florestais de Mata Atlântica, utilizando uma abordagem em escala de paisagens. O projeto trará informações e análises sobre a eficiência do serviço de controle de pragas em cafezais, em paisagens com diferentes quantidades remanescentes de floresta nativa de Mata Atlântica.
* As fotos contém um link para uma descrição mais detalhada de cada subprojeto.
Os morcegos, as aves e invertebrados também têm grande capacidade para prestar controle de pragas. Por exemplo, um estudo no México demonstrou que a atividade dos morcegos insetívoros reduziu em 84% a presença de artrópodes no cafezal. Estudos na Jamaica e Costa Rica conseguiram demonstrar o serviço do controle específico para a broca-do-café por aves, levando a um aumento na produção de frutos comercializáveis, bem como ao incremento na renda dos produtores. Para o bicho-mineiro, as vespas sociais predadoras são consideradas os agentes mais eficazes no controle biológico.
O objetivo geral deste sub-projeto é entender como manter e maximizar esses serviços de controle provido por aves, morcegos, vespas e formigas em plantações de café próximas a fragmentos florestais de Mata Atlântica, utilizando uma abordagem em escala de paisagens. O projeto trará informações e análises sobre a eficiência do serviço de controle de pragas em cafezais, em paisagens com diferentes quantidades remanescentes de floresta nativa de Mata Atlântica.
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