HIV: A Ultima Palavra em evolução (3/3)

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3. Com o podemos controlar a evolução da resistência do HIV às nossas drogas?
O HIV evolui tão rápido que evolui apesar dos nossos tratamentos. Quando um paciente começa a tomar uma droga para HIV, a droga evita que vários vírus se reproduzam, mas alguns sobrevivem, pois eles têm certa resistência. Devido à velocidade de evolução do HIV, ele responde às pressões seletivas rapidamente: vírus que sobrevivem a droga são favorecidos e cepas resistentes de vírus evoluem dentro do paciente, as vezes dentro de algumas semanas. Porém, a teoria evolutiva básica aponta uma maneira de atrasar a evolução da resistência dessas cepas virais. São receitados aos pacientes “coquetéis de drogas” – são tomadas várias diferentes drogas contra o HIV.

Quando se toma uma única droga, é muito provável que alguns vírus mutantes no paciente sejam resistentes, sobrevivam ao ataque e gere uma linhagem resistente.

Mas a probabilidade do paciente hospedar um vírus mutante que seja resistente a diversos medicamentos ao mesmo tempo é bem menor. Apesar de eventualmente evoluírem cepas de HIV resistentes a diversos medicamentos, coquetéis de drogas retardam sua evolução.

Um conflito evolutivo.
Se um paciente já está infectado com uma cepa de HIV resistente aos medicamentos, a teoria evolutiva básica também tem apontado um modo de fazer o medicamento ser útil novamente. Estudos da evolução da resistência freqüentemente mostram que tudo tem um custo. Especificamente, o “custo” é uma peste ou patógeno resistente a pesticidas ou medicamentos. Se você colocar organismos resistentes e não resistentes em uma competição cara-a-cara na ausência de pesticidas ou medicamentos, os organismos não resistentes geralmente vencem.

Considere um paciente que toma um medicamento em particular e acaba com um vírus resistente ao antibiótico. Se o paciente parar de tomar o medicamento por um período, a teoria evolutiva prevê que a sua carga viral irá evoluir para cepa não resistente. Porém se ele tomar doses muito fortes do medicamento, ele pode ser capaz de deter a replicação dos vírus não-resistentes e reduzir sua carga viral para níveis muito baixos.

Esse tratamento tem mostrado primeiros resultados promissores – pode não eliminar o HIV, mas pode manter a carga de vírus do paciente baixa por um longo tempo, retardando a progressão da doença.

A Coréia de Huntington