![]() Quem
já viajou pelo interior do Brasil, através de estados como
Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Mato Grosso ou Mato Grosso
do Sul, certamente atravessou extensos chapadões, cobertos por
uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas
em meio a um tapete de gramíneas - o cerrado. Durante os meses
quentes de verão, quando as chuvas se concentram e os dias são
mais longos, tudo ali é muito verde. No inverno, ao contrário,
o capim amarelece e seca; quase todas as árvores e arbustos, por
sua vez, trocam a folhagem
senescente
por outra totalmente nova.
Mas não o fazem todos os indivíduos a um só tempo,
como nas caatingas nordestinas. Enquanto alguns ainda mantém suas
folhas verdes, outros já as apresentam amarelas ou pardacentas,
e outros já se despiram totalmente delas. Assim, o cerrado não
se comporta como uma vegetação caducifolia, embora cada
um de seus indivíduos arbóreos e arbustivos o sejam, porém
independentemente uns dos outros. Mesmo no auge da sêca, o cerrado
apresenta algum verde no seu estrato arbóreo-arbustivo. Suas espécies
lenhosas são caducifolias, mas a vegetação como um
todo não. Esta é semicaducifolia.
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