roteiros:modelos
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- | ====== Roteiro: Construindo modelos no Mark ====== | + | ====== Roteiro |
- | Agora vamos começar a construir variações do modelo de ocorrência. Se você ainda não incorporou a planilha de dados ao Mark, vá para este [[roteiros: | + | Agora vamos começar a construir variações do modelo de ocorrência |
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+ | Mas ainda está faltando um parâmetro no nosso modelo, que é a probabilidade de ocorrência (representada pela letra grega psi - $ψ$). Vamos abrir a outra PIM contendo a probabilidade de ocorrência da espécie, clicando na barra de menu " | ||
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+ | Podemos ver que dentro das caixas de cada PIM temos a numeração de 1 a 5, ou seja, nós temos cinco parâmetros neste modelo: uma probabilidade de presença e quatro probabilidades de detecção (uma para cada visita aos sítios). O modelo está pronto para rodar. Clique no botão destacado em vermelho ou, na barra de menu, clique em " | ||
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+ | Quando mandamos rodar o modelo, uma janela abrirá com várias opções referentes às estimativas. Por enquanto não vamos nos ater muito nesta janela. Vamos dar um nome para este modelo na caixa destacada em verde. Vale mantermos uma notação padrão para os modelos para manter coerência com a literatura (ver Lebreton et al., 1992). Poderíamos abreviar este modelo assim: Psi(.) p(t). O ponto entre parênteses significa que o parâmetro é constante, sem variar no tempo (neste caso nem seria possível) nem ser uma função linear de alguma covariável, | ||
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+ | Maravilha! Temos nosso primeiro modelo rodado e algumas informações deste modelo foram gravadas na nossa tabela de modelos. Vamos checar as estimativas dos parâmetros clicando no botão destacado em vermelho. | ||
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+ | Um arquivo em formato TXT abrirá com as estimativas dos parâmetros, | ||
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+ | Para finalizar este roteiro, vamos construir um modelo mais simples, deixando as probabilidades de detecção constantes ao longo das visitas, ou seja, o modelo: Phi(.) p(.). Feche a tabela de modelos. Novamente temos as duas PIMs: uma com a probabilidade de ocorrência e outras com as probabilidades de detecção. Para construir este modelo temos que manipular a PIM de maneira a deixar todas as probabilidade de detecção iguais, ou seja, este parâmetro não vai variar ao longo das visitas. Para isto basta igualarmos os números das quatro caixas na PIM. Vá em frente, coloque nos quatro campos o número " | ||
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+ | Compare as estimativas dos dois modelos. A pergunta crucial neste momento é qual é o melhor modelo? Como iremos escolher? Veremos na aula de verossimilhança que usaremos o Critério de Informação de Akaike (AIC) para selecionar o melhor modelo, ou seja, aquele que melhor descreve nossos dados com o menor número de parâmetros. | ||
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+ | ==== Referências bibliográficas ==== | ||
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+ | * Lebreton, L.D., Burnham, K.P., Clobert, J. & Anderson, D.R. 1992. Modeling survival and testing biological hypothesis using marked animals: a unified approach with case studies. Ecological Monographs, 62(1): 67-118. |
roteiros/modelos.1382105499.txt.gz · Última modificação: 2024/01/12 10:39 (edição externa)