ECOLOGIA VEGETAL 2012
Módulo I
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Essa é uma revisão anterior do documento!
Um instrumento importante nas análises matriciais é entender como as probabilidades de transição e permanência de cada classe afeta o crescimento da população. Saber quais as taxas vitais que são mais importantes para a estabilização da população ou para o seu crescimento é uma ferramenta poderosa, tanto para o entendimento de diferentes estratégicas de história de vida como para o manejo de populações ameaçadas ou para o uso sustentável de recursos vegetais. Ambos os parâmetros medem a contribuição de cada elemento da matriz de transição para a composição do lambda. Entretanto, a sensibilidade mede a contribuição absoluta, enquanto a elasticidade é uma medida relativa dessa contribuição. Nesse exercício vamos utilizar um método intuitivo (perturbação da matriz) para o cálculo da contribuição para a taxa de crescimento de cada probabilidade na matriz. Esse método é chamado por alguns autores como “the easy brute force method”. Existem métodos mais robustos e com respostas mais exatas, mas os cálculos são mais complexos e menos intuitivos (veja o texto da leitura obrigatória dessa aula).
Basicamente, o que faremos é variar um pouco cada um dos valores da matriz de transição de cada vez e ver como a taxa de crescimento assintótica se modifica. Uma recomendação para o método é perturbar os elementos da matriz em 5% (ou menos) e comparar com a variação ocasionada no lambda. Vamos fazer isso para a matriz de Coryphanta robbinsorum e depois aplicar para a população do palmito (abra as planilhas : Cactus e Palmitos
<m 14> S_{1,1}= (\lambda_{1,1} - \lambda_orig) / (a_perturb_{1,1}- a_origin_{1,1}) </m>
* 1.4.Para o cálculo da elasticidade é só dividir cada diferença da fórmula acima pelo valor original, para que as diferenças sejam expressas em proporção. Uma alternativa é mutiplicar o valor de Sensibilidade pela razão
<m 14> a_orig_{1,1} / \lambda_orig </m>
Portanto, temos a elasticidade como:
<m 14> E_{1,1}= S_{1,1} * (a_orig_{1,1}/ \lambda_orig) </m>
Os modelos que usamos até aqui não preveem nenhum tipo de restrição ao aumento da população natural. Ou seja, o pressuposto de que os recursos são ilimitados e que a população cresce (ou decresce) exponencialmente com taxa constante. Sabemos entretanto, que as populações são limitadas por muitos mecanismos (interação com populações de outras espécies, limitação de recursos, limitação de dispersão, etc..). Uma forma pela qual as populações são limitadas está relacionada à sua própria densidade. Esses mecanismos de regulação associados à própria densidade da população são denominados de denso-dependência: modificações nas taxas vitais das populações associadas à variações da própria densidade. Nesse exercício vamos relaxar a premissa de crescimento indefinido incluindo um efeito de denso-dependência em uma das probabilidades de transição: o crescimento da plântulas para juvenis na matriz do cactus Coryphantha robbinsorum. Para tanto, vamos usar a expressão de freio do conhecido modelo logístico de crescimento.
<m> a_{1,2} = a_{max} * (1 - (n_{1t} / K)) <\m>
pl_ju(0) =SE(J5<0;0;J5)