ECOLOGIA VEGETAL 2012
Módulo I
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- | ====== Populações de Plantas - Exercício Extra ====== | + | ====== I.3. Denso-dependência |
- | ===== I. Sensibilidade e Elasticidade ===== | + | |
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- | Um instrumento importante nas análises matriciais é entender como as probabilidades de transição e permanência de cada classe afeta o crescimento da população. Saber quais as taxas vitais que são mais importantes para a estabilização da população ou para o seu crescimento é uma ferramenta poderosa, tanto para o entendimento de diferentes estratégicas de história de vida como para o manejo de populações ameaçadas ou para o uso sustentável de recursos vegetais. Ambos os parâmetros medem a contribuição de cada elemento da matriz de transição para a composição do lambda. Entretanto, a sensibilidade mede a contribuição absoluta, enquanto a elasticidade é uma medida relativa dessa contribuição. | + | |
- | Nesse exercício vamos utilizar um método intuitivo (perturbação da matriz) para o cálculo da contribuição para a taxa de crescimento de cada probabilidade | + | |
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- | Basicamente, | + | |
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- | ==== 1. Elasticidade e Sensibilidade da população de Coryphanta robbinsorum | + | |
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- | ***1.1.** Copie a matriz da população do cactus // | + | |
- | * **1.2.** Na cópia, produza uma perturbação na probabilidade de permanência na classe 1 de 5% : coloque na célula correspondente a fórmula “ ==C4*0.95”, | + | |
- | * **1.3.** Divida as diferenças dos lambdas pela diferença dos dois valores da permanência na classe 1 (perturbado | + | |
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- | <m 14> S_{1,1}= (\lambda_{1, | + | |
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- | * **1.4.** Para o cálculo da elasticidade é só dividir cada diferença da fórmula acima pelo valor original, para que as diferenças sejam expressas em proporção. Uma alternativa é mutiplicar o valor de Sensibilidade pela razão | + | |
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- | <m 14> a_orig_{1, | + | |
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- | Portanto, temos a elasticidade como: | + | |
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- | <m 14> E_{1,1}= S_{1, | + | |
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- | * **1.5.** Faça isso para cada um dos elementos da matriz de transição independentemente e produza uma tabela com os valores de elasticidade e sensibilidade. | + | |
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- | ==== 2. Elasticidade e Sensibilidade na população de Palmito ==== | ||
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- | * **2.1.** Faça o mesmo para os elementos da matriz de palmito e analise em que fase devemos concentrar esforços de manejo para viabilizar a população. | ||
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- | ===== II. Denso-dependência na população ===== | ||
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Os modelos que usamos até aqui não preveem nenhum tipo de restrição ao aumento da população natural. Ou seja, o pressuposto de que os recursos são ilimitados e que a população cresce (ou decresce) exponencialmente com taxa constante. Sabemos entretanto, que as populações são limitadas por muitos mecanismos (interação com populações de outras espécies, limitação de recursos, limitação de dispersão, etc..). Uma forma pela qual as populações são limitadas está relacionada à sua própria densidade. Esses mecanismos de regulação associados à própria densidade da população são denominados de denso-dependência: | Os modelos que usamos até aqui não preveem nenhum tipo de restrição ao aumento da população natural. Ou seja, o pressuposto de que os recursos são ilimitados e que a população cresce (ou decresce) exponencialmente com taxa constante. Sabemos entretanto, que as populações são limitadas por muitos mecanismos (interação com populações de outras espécies, limitação de recursos, limitação de dispersão, etc..). Uma forma pela qual as populações são limitadas está relacionada à sua própria densidade. Esses mecanismos de regulação associados à própria densidade da população são denominados de denso-dependência: | ||
- | ==== 3.Denso-dependência ==== | + | ==== Denso-dependência ==== |
- | * **3.1.** Copie os valores originais da planilha DenDep (cactus2010.xls) | + | * **1.** Copie os valores originais da planilha DenDep (cactus2010.xls) |
- | * **3.2.** Defina os parâmetros necessários para frear a transição de plântula para juvenil: | + | * **2.** Defina os parâmetros necessários para frear a transição de plântula para juvenil: |
* K = capacidade suporte de plântulas | * K = capacidade suporte de plântulas | ||
* amax = máximo valor de transição (pl_ju) | * amax = máximo valor de transição (pl_ju) | ||
- | * **3.3.** Inclua uma fórmula para a transição de plântula para jovem como (veja a o parâmetro pl_ju na planilha): | + | * **3.** Inclua uma fórmula para a transição de plântula para jovem como (veja a o parâmetro pl_ju na planilha): |
<m> a_{1,2} = a_{max} * (1 - (n_{1t} / K)) </m> | <m> a_{1,2} = a_{max} * (1 - (n_{1t} / K)) </m> | ||
- | * **3.4.** Faça um ajuste ( para a fórmula usando a função SE do Excel para que quando o a1,2 for menor que zero o valor seja zero | + | * **4.** Faça um ajuste ( para a fórmula usando a função SE do Excel para que quando o a1,2 for menor que zero o valor seja zero |
pl_ju(0) =SE(J5< | pl_ju(0) =SE(J5< | ||
- | * **3.5.** Direcione o resultado do pl_ju(0) para o matriz de transição copiada no lugar da transição a1,2 original. | + | * **5.** Direcione o resultado do pl_ju(0) para o matriz de transição copiada no lugar da transição a1,2 original. |
- | * **3.6.** Proceda da mesma maneira que o exercício de extração do palmito: a cada cálculo copie o tamanho da população em cada classe e cole especial somente os valores (sem fórmula) nas linhas de resultado de projeção da matriz e depois da mesma forma na coluna t para cada novo cálculo. | + | * **6.** Proceda da mesma maneira que o exercício de extração do palmito: a cada cálculo copie o tamanho da população em cada classe e cole especial somente os valores (sem fórmula) nas linhas de resultado de projeção da matriz e depois da mesma forma na coluna t para cada novo cálculo. |
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- Gotelli, N. J. 2007. Ecologia. Cap.2 - Crescimento Logistico de Populações. Pp. 26-48. Ed. Planta. | - Gotelli, N. J. 2007. Ecologia. Cap.2 - Crescimento Logistico de Populações. Pp. 26-48. Ed. Planta. | ||
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