O Milho e os Seus Primos Selvagens: Genes Selvagens em Plantações Domésticas

A vegetação alta e de espigas pequenas do teosinte pode não parecer de muito valor econômico. Mas na verdade, ele pode conter uma mina de ouro genética para o mercado do cultivo genético. Cientistas descobriram que o milho doméstico e o teosinte selvagem são primos evolutivos – pesquisas sugerem que nativos norte-americanos domesticaram o milho a partir de reservas de teosinte selvagem usando seleção artificial – então genes encontrados no teosinte podem também serem úteis no milho.

Zea mays mexicana Planta silvestre de teosinte Campo doméstico de milho
Planta doméstica de milho

O vírus do milho pode danificar seriamente plantações e a rentabilidade das fazendas. O vírus do nanismo clorótico do milho, por exemplo, decresce o tamanho das plantas e diminui a produtividade. Plantas resistentes a esse vírus e a outros têm sido uma benção para os produtores de milho.

Mas se essas variedades resistentes ainda não existem como elas podem ser desenvolvidas? Linhagens resistentes de milho poderiam ser geneticamente modificadas. Mas os engenheiros genéticos não podem realmente criar novos genes – eles podem somente mover genes que já existem. A fim de desenvolver variedades de milho resistentes a vírus, um engenheiro ou lavrador precisaria de uma fonte para estes genes resistentes.

Teosinte - Zea diploperennis earsNesse caso, uma perspectiva evolutiva – que considera a história do milho – levou os cientistas ao teosinte em busca desses genes. Embora não pareça, estudos evolutivos indicam que o teosinte selvagem e o milho doméstico são parentes próximos.

Em 1997, Rafael Guzman, um biólogo mexicano, descobriu uma espécie de teosinte antes desconhecida, Zea diploperennis (indicada à direita), na zona centro-sul do México. Essa espécie por acaso é portadora de genes particularmente úteis – incluindo genes para resistência a sete doenças virais que afetam o milho doméstico. Usando esses genes, cientistas desenvolveram variedades de milho doméstico resistentes a vírus.

Entender a história evolutiva de plantações domésticas e outros organismos ajuda cientistas a identificar valiosos armazéns de variação genética.

• Foto de Zea mays L. ssp. mexicana por Hugh Iltis, University of Wisconsin
• Foto de milho doméstico por cortesia do BYU Department of Plant and Animal Sciences
• Fotografía de Zea diploperennis por Hugh Iltis

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Tradução em espanhol do site Entendendo a Evolução para Professores da Sociedade Espanhola de Evolução Biológica.