A Monocultura e a Grande Fome Irlandesa da Batata: Casos de falta de variação genética (1/3)

Desenho de fome da família
A falta de variação genética nas batatas irlandesas contribuiu para a severidade da fome irlandesa da batata, que devastou a população e a economia da Irlanda. Hoje, a teoria evolutiva, nos diz que confiar nas culturas com baixa variação genética pode conduzir ao desastre. Atender as advertências dos cientistas e da história pode nos ajudar a prevenir a devastação de culturas em larga escala devido a mudanças nas condições ambientais.

A Batata Lumper
Na década de 1800, os Irlandeses resolveram o problema de alimentar uma população crescente ao plantar batatas. Especificamente, eles plantaram a variedade de batata “lumper”. E uma vez que as batatas podem ser propagadas vegetativamente, todas essas Lumpers eram clones, geneticamente idênticas as outras.

A lumper alimentou a Irlanda por um tempo, mas também preparou o terreno para a ruína humana e econômica. A teoria evolutiva sugere que populações com baixa variação genética são mais vulneráveis às mudanças das condições ambientais do que são as populações diversas. As batatas clones Irlandesas tinham, certamente, baixa variação genética, então quando o ambiente mudou e uma doença da batata varreu o país nos anos 1840, as batatas (e as pessoas que dependiam dela) foram devastadas.

 

 

 

 


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• Este desenho foi publicado originalmente no The Illustrated London News, 22 de Dezembro de 1849.

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Tradução em espanhol do site Entendendo a Evolução para Professores da Sociedade Espanhola de Evolução Biológica.