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Elos perdidos
É fato que o registro fóssil é incompleto. Nem todos os seres vivos ou toda espécie foi contida em registros fósseis, muito menos descoberta para análise. A teoria da evolução está preocupada em enxergar os padrões e entender formas transicionais não em fazer um estudo genealógico de todos os seres vivos. Portanto, o termo “elo perdido” não tem sentido quando se trata de entender a história da vida.
Definindo répteis
Normalmente se acredita que répteis são vertebrados terrestres, com escamas, e sangue frio. Entretanto, com um olhar na árvore quando mostra todos os animais que classificamos como répteis vemos que inclui um ramo da linhagem dos dinossauros que chamamos de “aves”. Então, o agrupamento que pensamos como sendo répteis só é válido se as aves forem inclusas e isso requer um ajuste considerável á nossa ideia usual de o que um réptil é.
Classificação em sangue quente e sangue frio
Muitos livros-texto agrupam animais em termos da temperatura sanguínea em relação ao meio circundante. “Aves e Mamíferos” é um exemplo comum. Isso apresenta problemas, já que se fossemos realmente agrupar animais que conseguem controlar sua temperatura interna fisiologicamente nós colocaríamos alguns atuns, alguns tubarões, mariposas, abelhas e porcos-formigueiros em uma bagunça sem sentido. Enquanto é correto se referir a habilidade dos seres vivos de regular sua temperatura interna, é muito enganoso classificá-los com essa base.
Apresentar a classificação Lineana como filogenética
Em muitos casos, a classificação Lineana reflete linhagens filogenéticas reais. Entretanto, Lineu não sabia nada de evolução e tinha pouca informação com a qual trabalhar, a não ser anatomia bruta. No século passado, cientistas aprenderam muito sobre os relacionamentos dos seres vivos através de linhas de evidência que eram inimagináveis para os cientistas do século XVIII. Então, muitos dos agrupamentos originais colocados por Lineu são agora conhecidos por serem incorretos, já que se baseava mais em evolução convergente do que em ancestralidade comum. Entretanto, cientistas ainda usam o sistema Lineano por conveniência e não há razão, a essa altura, para retirá-lo completamente do currículo do estudo de ciências.
Dois ou cinco reinos
Cinquenta anos atrás, todos os seres vivos ou eram planta ou animal. Isso requeria enfiar os fungos no reino vegetal e classificar protistas ciliados como animais. Duas décadas depois alguns cientistas sentiram que um esquema com cinco reinos seria mais apropriado. O sistema de cinco reinos resolveu alguns problemas, mas sofreu com a inabilidade de incluir todos os seres vivos. A tentativa mais atual de desenhar um mapa de toda a vida abandona os reinos em favor dos domínios flexíveis.
Veja e revise os três domínios
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Cães e ursos são aparentados porque compartilham características similares
O significado dessa afirmação é enganoso. Ele confunde evidência com causa. Uma maneira melhor de expressar isso é dizendo: “Similaridades físicas entre cães e ursos nos dizem que eles são parentes”. Compartilhar características não causam parentesco. O parentesco é devido a possuir ancestrais comuns e nada mais.
Os embriões de Haeckel
O biólogo alemão do século XIX, Ernst Haeckel, percebeu similaridades notáveis em embriões de vertebrados durante seus estágios de desenvolvimento. Isso é conhecido como sendo uma observação importante porque essas similaridades refletem a ancestralidade comum dos vertebrados.
Infelizmente, Haeckel, aparentemente em seu entusiasmo para demonstrar seu ponto de vista, modificou os desenhos desses embriões para fazê-los parecer um com o outro mais do que realmente o parecem. Esses esboços falsificados (ou versões derivadas deles) apareceram em muitos livros de biologia desde então e forneceram recentemente muito material para anti-evolucionistas. A indiscrição de Haeckel não retira a importância do fato de que o desenvolvimento embrionário fornece grande quantidade de informação sobre a evolução de vertebrados.
Mais sobre Ernst Haeckel
Corrigindo os esboços de Haeckel nos livros-texto
As mariposas salpicadas
Muitos livros-textos de biologia e outras ciências biológicas usam o melanismo industrial como exemplo de seleção natural, mostrando uma ilustração da mariposa salpicada sofrendo evolução. Infelizmente, muitas das fotos das mariposas usadas nos livros consistem de espécimes preservadas presas às cascas de árvores (se seu livro-texto tem essas fotos, perceba que as asas das mariposas podem estar montadas em posições artificiais). Essa “falsificação” da distribuição das mariposas foi usada para testar a preferência da predação baseada na visibilidade da presa. Entretanto, isso também foi armado por anti-evolucionistas como prova de que a evolução nunca aconteceu. No entanto, o melanismo industrial é um fenômeno genuíno e o caso da mariposa salpicada se sustenta muito bem no escrutínio científico. A população de mariposas escuras cresceu e diminuiu sim em resposta à poluição industrial e isso foi mais pronunciado em regiões interioranas com altas taxas de poluição.
Mais informações sobre a controversia da mariposa salpicada
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