Examinando a complexidade


adaptações complexas: asas de aves e de insetos, olhos de insetos e de vertebrados.

A vida é cheia de grandes complicações, como asas aerodinâmicas, órgãos compostos como olhos e rotas químicas complexas. Quando confrontados com tamanhas complicações, tanto oponentes quanto partidários da evolução, inclusive Darwin, perguntam: como pôde isso evoluir? Ciência não varre tais dificuldades para debaixo do tapete, mas tomam-nas como áreas interessantes para pesquisa. A dificuldade é como segue.

Como muitos desses traços complexos parecem ser adaptativos, eles provavelmente evoluíram em pequenos passos através da seleção natural. Isto é, formas intermediárias de adaptação devem ter se desenvolvido antes da evolução chegar a asas, rotas químicas ou olhos completamente desenvolvidos. Mas o que há de bom em meia asa ou apenas alguns elementos do globo ocular? As formas intermediárias dessas adaptações podem não parecer adaptativas – então como puderam ser produzidas por seleção natural?

Há várias maneiras de explicar como novidades tão complexas podem evoluir:

  • Intermediários vantajosos: é possível que esses estágios intermediários eram de fato, vantajosos, mesmo que não de maneira óbvia. O que há de bom em “meio olho”? um olho simples com apenas alguns componentes do olho complexo ainda poderia sentir a luz e a escuridão, como ocelos em platelmintos simples fazem. Essa habilidade pode ter sido vantajosa para um organismo sem nenhuma visão e pode ter evoluído pela seleção natural.


    O verme chato Planaria com suas cavidades oculares sensíveis a luz..

  • Cooptação: Os estágios intermediários de uma característica complexa pode ter tido outra utilidade que não a que a adaptação completamente desenvolvida tem. O que há de bom em “meia asa”? Mesmo que não seja boa para voar, pode servir para alguma outra coisa. A evolução das primeiras penas pode não ter tido nada a ver com o vôo e tudo a ver com isolamento ou exposição. A seleção natural é uma excelente ladra, tira características que se desenvolveram em um contexto e utiliza-se delas em novas funções.

Fósseis de dinossauros não-voadores, incluindo penas

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Mais informações sobre inovações complexas


• Gull photo courtesy of Dr. Lloyd Glenn Ingles © California Academy of Sciences
• Butterfly photo © 2002 John White
• Insect microscopy courtesy of Electron Microscope Lab UC Berkeley
• Tree frog photo © 2003 Twan Leenders
• Flatworm photo courtesy of BioMEDIA ASSOCIATES
• Feathered dinosaur photos courtesy of Mick Ellison, AMNH

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Tradução em espanhol do site Entendendo a Evolução para Professores da Sociedade Espanhola de Evolução Biológica.