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 **Seção 2**((título mais informativo para as seções)). Dentre as principais causas da chamada “crise da biodiversidade”, destaca-se((destacam-se)) a perda e fragmentação dos habitats naturais (Fahrig 2003), principalmente em regiões tropicais (Myers 1988). Corredores florestais têm sido freqüentemente defendidos como ferramentas úteis para minimizar os efeitos da perda e fragmentação dos habitats sobre a fauna (e.g., Noss 1987). No entanto, há uma notável falta de evidências empíricas que suportem((anglicismo, preferível "sustentem")) sua eficiência como ferramenta de conservação, particularmente na Mata Atlântica. Em meu projeto de mestrado pretendo lançar luz sobre esta questão, utilizando aves como grupo //surrogate//((não há termo em portuguẽs?)). Para tanto, estou avaliando se: i) corredores aumentariam a mobilidade de aves de subosque em paisagens fragmentadas e ii) como  as características dos corredores (largura e umidade) influem em sua capacidade de servir como habitat para aves florestais. **Seção 2**((título mais informativo para as seções)). Dentre as principais causas da chamada “crise da biodiversidade”, destaca-se((destacam-se)) a perda e fragmentação dos habitats naturais (Fahrig 2003), principalmente em regiões tropicais (Myers 1988). Corredores florestais têm sido freqüentemente defendidos como ferramentas úteis para minimizar os efeitos da perda e fragmentação dos habitats sobre a fauna (e.g., Noss 1987). No entanto, há uma notável falta de evidências empíricas que suportem((anglicismo, preferível "sustentem")) sua eficiência como ferramenta de conservação, particularmente na Mata Atlântica. Em meu projeto de mestrado pretendo lançar luz sobre esta questão, utilizando aves como grupo //surrogate//((não há termo em portuguẽs?)). Para tanto, estou avaliando se: i) corredores aumentariam a mobilidade de aves de subosque em paisagens fragmentadas e ii) como  as características dos corredores (largura e umidade) influem em sua capacidade de servir como habitat para aves florestais.
  
-Um dos objetivos específicos da minha pesquisa é avaliar quais espécies se beneficiam pela presença de corredores. Para tanto realizo contagens de aves (ponto fixo) em corredores de diferentes larguras, bem como em fragmentos e áreas de mata contínua. Prevejo duas possibilidades: i) não há espécies particularmente beneficiadas pelos corredores, e conseqüentemente, as espécies encontradas nos mesmos seriam um subconjunto aleatório das espécies da região; ou ii) há espécies particulares que se beneficiam dos mesmos, e as espécies encontradas nos corredores largos seriam um subconjunto aninhado((há dois conceitos aqui que devem ser separados: (1) uma comunidade é subconjunto da outra, (2) este arranjo se repete ao longo do gardiente fragmento/corredores largos/corredores estreitos, criando um aninhamento das espécies)) do pool total de espécies da região; ainda, as espécies encontradas nos corredores mais estreitos seriam um subconjunto aninhado das espécies encontradas nos corredores mais largos. No cenário i) estariam em operação processos estocásticos((no cenário ii também também pode haver outros processos estocásticos, pois mesmo sob aninhamento a ocorrẽncia não é absolutamente previsível, por exemplo, devido à detectabilidade das espécies )) já que a composição de espécies nos corredores não poderia ser prevista ((não estou certo de que imprevisibilidade é condição necessária e suficiente para estocasticidade. Vejo que vc usou estes critério ao longo do ensaio, mas valeria logo no início demonstrar isto)). Já no cenário ii) estariam operando processos determinísticos((complementando a antepenúlima observação, me parece melhor formular o problema da seguinte forma: sob o cenário ii há um processo determinístico ausente sob o cenário i)), já que a composição de espécies nos corredores seria previsível. Cada um destes cenários apresenta implicações importantes para a conservação. No cenário ii) a utilidade dos corredores seria mais restrita, pois apenas um grupo determinado de espécies responderia positivamente a((à)) implementação de corredores, enquanto que as demais espécies requereriam outras estratégias de conservação.+Um dos objetivos específicos da minha pesquisa é avaliar quais espécies se beneficiam pela presença de corredores. Para tanto realizo contagens de aves (ponto fixo) em corredores de diferentes larguras, bem como em fragmentos e áreas de mata contínua. Prevejo duas possibilidades: i) não há espécies particularmente beneficiadas pelos corredores, e conseqüentemente, as espécies encontradas nos mesmos seriam um subconjunto aleatório das espécies da região; ou ii) há espécies particulares que se beneficiam dos mesmos, e as espécies encontradas nos corredores largos seriam um subconjunto aninhado((há dois conceitos aqui que devem ser separados: (1) uma comunidade é subconjunto da outra, (2) este arranjo se repete ao longo do gardiente fragmento/corredores largos/corredores estreitos, criando um aninhamento das espécies)) do pool total de espécies da região; ainda, as espécies encontradas nos corredores mais estreitos seriam um subconjunto aninhado das espécies encontradas nos corredores mais largos. No cenário i) estariam em operação processos estocásticos((no cenário ii também também pode haver outros processos estocásticos, pois mesmo sob aninhamento a ocorrência não é absolutamente previsível, por exemplo, devido à detectabilidade das espécies )) já que a composição de espécies nos corredores não poderia ser prevista ((não estou certo de que imprevisibilidade é condição necessária e suficiente para estocasticidade. Vejo que vc usou estes critério ao longo do ensaio, mas valeria logo no início demonstrar isto)). Já no cenário ii) estariam operando processos determinísticos((complementando a antepenúlima observação, me parece melhor formular o problema da seguinte forma: sob o cenário ii há um processo determinístico ausente sob o cenário i)), já que a composição de espécies nos corredores seria previsível. Cada um destes cenários apresenta implicações importantes para a conservação. No cenário ii) a utilidade dos corredores seria mais restrita, pois apenas um grupo determinado de espécies responderia positivamente a((à)) implementação de corredores, enquanto que as demais espécies requereriam outras estratégias de conservação.
  
 //Mas, e os modelos nulos?//((melhor usar o recurso de cabeçalhos com diferentes níveis (botões H1, H2, H3) para enfatizar a estrutura lógica do ensaio))  //Mas, e os modelos nulos?//((melhor usar o recurso de cabeçalhos com diferentes níveis (botões H1, H2, H3) para enfatizar a estrutura lógica do ensaio)) 
  
-Vejo a análise de aninhamento com modelos nulos uma ótima opção para avaliar quais espécies seriam beneficiadas pelos corredores. Através da construção de um modelo nulo posso simular como seriam os padrões de composição de espécies segundo o cenário estocástico e comparar com o padrão observado ((retomando sugestão anterior, me parece que as hipóteses de aninhamento não são a mesma coisa. Vc poderia incluir um terceiro cenário em que cada tipo de hábitat tem um subconjunto diferente, ou mesmo que não há subconjunto, mas //assemblages// diferentes, mas que ainda não são o mesmo que distribuição ao acaso das espécies pelos hábitats. Estes cenários se aproximam de um arranjo em compartimentos ou módulos)).+Vejo a análise de aninhamento com modelos nulos uma ótima opção para avaliar quais espécies seriam beneficiadas pelos corredores. Através da construção de um modelo nulo posso simular como seriam os padrões de composição de espécies segundo o cenário estocástico e comparar com o padrão observado ((retomando sugestão anterior, me parece que as hipóteses de subconjuntos e de aninhamento não são a mesma coisa. Vc poderia incluir um terceiro cenário em que cada tipo de hábitat tem um subconjunto diferente, ou mesmo que não há subconjunto, mas //assemblages// diferentes, mas que ainda não são o mesmo que distribuição ao acaso das espécies pelos hábitats. Estes cenários se aproximam de um arranjo em compartimentos ou módulos, e não de aninhamento)).
  
 Uma questão crucial, além da escolha da métrica de aninhamento, seria a construção do(s) modelo(s) nulo(s), já que esta é parte a mais controversa da inferência estatística em análises de aninhamento (Ulrich et al. 2009). Se um modelo nulo não for cuidadosamente construído, a hipótese nula pode não ser rejeitada porque o modelo incorporou alguns dos processos os quais deveria revelar, ou porque simplesmente tem um baixo poder estatístico((por que?)) (Gotelli e Graves 1996). Uma questão crucial, além da escolha da métrica de aninhamento, seria a construção do(s) modelo(s) nulo(s), já que esta é parte a mais controversa da inferência estatística em análises de aninhamento (Ulrich et al. 2009). Se um modelo nulo não for cuidadosamente construído, a hipótese nula pode não ser rejeitada porque o modelo incorporou alguns dos processos os quais deveria revelar, ou porque simplesmente tem um baixo poder estatístico((por que?)) (Gotelli e Graves 1996).
ensaios/carlos_ernesto_candia-gallardo.1258457364.txt.gz · Última modificação: 2011/07/20 14:39 (edição externa)
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